O NÚMERO DE IDOSOS ACOMETIDOS PELAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CRESCEU DE MANEIRA EXPRESSIVA. DENTRE AS INFECÇÕES, O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) É EXISTENTE NA POPULAÇÃO IDOSA O QUE ALERTA O ESTADO E PROFISSIONAIS A CRIAREM ESTRATÉGIAS QUE MINIMIZEM A INCIDÊNCIA NESSES CASOS. NO ESTUDO, OBJETIVOU-SE CONHECER A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS INDEPENDENTES NA PREVENÇÃO DE HIV/AIDS. TRATOU-SE DE ESTUDO EXPLORATÓRIO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA DOS DADOS UTILIZANDO ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA ELABORADA. A AMOSTRA FOI DO TIPO NÃO PROBABILÍSTICA COMPOSTA POR 24 PESSOAS IDOSAS INDEPENDENTES SEM DIAGNÓSTICO DE HIV. OS DADOS FORAM ANALISADOS POR ESTATÍSTICA DESCRITIVA, UTILIZANDO-SE QUI-QUADRADO E COEFICIENTE CORRELAÇÃO PEARSON. ENCONTROU-SE FAIXA ETÁRIA ENTRE 60-69 ANOS (62%) E ESTADO CIVIL VIÚVA (43%). DA AMOSTRA, 87% REFERIRAM CONHECER OS MEIOS DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS, 79% RELATARAM NÃO FAZER USO DE PRESERVATIVO E TODOS TIVERAM ALGUMA RELAÇÃO SEXUAL SEM O USO DO PRESERVATIVO. A ANÁLISE ENTRE A VARIÁVEL DEPENDENTE “SABE COMO SE TRANSMITE HIV” E INDEPENDENTE “USO DE PRESERVATIVO” MOSTROU SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA (P=0,014). PODE-SE INFERIR QUE EXISTIU COMPORTAMENTO DE RISCO ELEVADO PARA AQUISIÇÃO DO VÍRUS HIV/AIDS DESTA AMOSTRA, POIS NÃO USARAM PRESERVATIVOS EM SUAS PRÁTICAS SEXUAIS, MESMO QUE TIVESSEM O CONHECIMENTO SOBRE AS FORMAS DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS.