O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL É CRESCENTE E ESTÁ EXIGINDO MUDANÇAS POLÍTICO-SOCIAIS E DE PLANEJAMENTO E AÇÕES EM SAÚDE NO CUIDADO À PESSOA IDOSA. PARA TAL, É NECESSÁRIO UM OLHAR MULTIDIMENSIONAL DIANTE DO IDOSO, ENTENDENDO A DIVERSIDADE DE FATORES QUE ESTÃO ENVOLVIDOS COM O ENVELHECIMENTO. ENVELHECER É UM PROCESSO NATURAL E PROGRESSIVO E ESTÁ ASSOCIADO À ALGUMAS MUDANÇAS. A PERDA DE MASSA MUSCULAR E TECIDO ÓSSEO PROGRESSIVA, LENTIDÃO OU INCAPACIDADE DE RESPOSTA DOS MECANISMOS NEURAIS E OSTEOARTICULARES LEVARÃO A DIMINUIÇÃO OU AUSÊNCIA DA MANUTENÇÃO POSTURAL E CONSEQUENTE DESEQUILÍBRIO, O QUE AUMENTA OS RISCOS DE QUEDAS. ESTE EVENTO É MOTIVADO TANTO POR CAUSAS INTRÍNSECAS COMO POR FATORES EXTRÍNSECOS, ESTE ÚLTIMO REFERE-SE AOS RISCOS PRESENTES NO AMBIENTE EM QUE O IDOSO VIVE. PORTANTO, O OBJETIVO DO ESTUDO FOI ANALISAR OS FATORES AMBIENTAIS DE QUEDAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM DOMICÍLIO NO MUNICÍPIO DE CABEDELO-PB. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE CAMPO DO TIPO OBSERVACIONAL COM BORDAGEM QUANTITATIVA. COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO UTILIZOU-SE UMA ESCALA AMBIENTAL DO RISCO DE QUEDAS, APLICADA NO DOMICÍLIO DE IDOSOS DE AMBOS OS SEXOS. A MESMA CONTEMPLA UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E UMA TABELA CONTENDO OS PRINCIPAIS FATORES AMBIENTAIS DE RISCO DE QUEDAS, DIVIDIDOS POR CÔMODOS. O AMBIENTE ONDE FORAM ENCONTRADOS MAIORES RISCOS DE QUEDAS FOI O BANHEIRO. ASSIM, CONCLUIU-SE QUE É IMPORTANTE REALIZAR UMA AVALIAÇÃO AMBIENTAL NO DOMICÍLIO DOS IDOSOS, CONSIDERANDO QUE AS QUEDAS PODEM SER EVITADAS, ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DESTES FATORES DE RISCOS E ADAPTAÇÕES NO AMBIENTE, ALÉM DAS ORIENTAÇÕES DADAS AOS IDOSOS E FAMILIARES.