A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA DEMONSTRA QUE A PROPORÇÃO DE IDOSOS COM 80 ANOS OU MAIS VEM AUMENTANDO CONSIDERAVELMENTE, O QUE TEM TRAZIDO IMPLICAÇÕES IMPORTANTES, PRINCIPALMENTE NA ÁREA DA SAÚDE DEVIDO À MAIOR FREQUÊNCIA DE COMORBIDADES E MAIOR INCIDÊNCIA DE DECLÍNIO FUNCIONAL. DIANTE DESSE CENÁRIO, AÇÕES EDUCATIVAS COLABORAM PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE DOS IDOSOS, EDIFICA MUDANÇAS NO COTIDIANO, FAVORECE A REFLEXÃO ENTRE O SABER POPULAR E O CIENTÍFICO, PROPORCIONA NOVOS SABERES QUE INFLUENCIAM AS ATITUDES E PRÁTICAS, MOTIVANDO O DESENVOLVIMENTO DE CUIDADOS DIÁRIOS COM A SAÚDE, ALÉM DO ESTÍMULO A INTERAÇÃO SOCIAL, CONDIÇÃO QUE POTENCIALIZA A INDEPENDÊNCIA, AUTOESTIMA E AUTOCONFIANÇA, FAVORECENDO O RESGATE DOS VALORES PESSOAIS, FAMILIARES E SOCIAIS. O PRESENTE ESTUDA TRATA-SE DE UM RELATO DE EXPERIÊNCIA, NO CONTEXTO DE UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE REALIZADA POR GRADUANDOS DO SÉTIMO PERÍODO DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE JUNTO À REUNIÃO DO GRUPO DE IDOSOS DE UM BAIRRO DO DISTRITO SUL DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN, AONDE FORAM DESENVOLVIDAS ATIVIDADES DE AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL, DINÂMICA DE CONSCIÊNCIA CORPORAL, CONVERSA TERAPÊUTICA, JOGOS. ESSA INTERAÇÃO ENTRE FUTUROS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E IDOSOS VIABILIZA UM PROCESSO DE APRENDIZAGEM SINGULAR, TORNANDO CADA INDIVÍDUO ENVOLVIDO AUTOR NA CONSTRUÇÃO DE SABERES A PARTIR DA TROCA DE EXPERIÊNCIAS. ALÉM DISSO, AS TERAPIAS DESENVOLVIDAS ATINGEM OS ENVOLVIDOS DE FORMA BILATERAL À MEDIDA QUE OFERECEM BEM-ESTAR, FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS E AUTONOMIA TANTO AOS ALUNOS QUANTO AOS IDOSOS ENVOLVIDOS E SUBSIDIAM A ELABORAÇÃO DE FORMAS MAIS HUMANIZADAS E HOLÍSTICAS DE PROMOVER ASSISTÊNCIA A ESSE GRUPO ETÁRIO.