Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

RECORTES DA REALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA- PA

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Teve como objetivo vivenciar como funciona a gestão responsável por essa modalidade de ensino, como: repasse de recursos, monitoramento, apoio pedagógico. O estudo aconteceu na disciplina de Vivência na Prática Educativa I, do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Abaetetuba, teve como fundamentação teórica os seguintes autores: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN Nº 9394/96), Brandão (2007), Demo (2011), Andrade (2007) e Rocha (1999). A disciplina Vivência na Prática Educativa I proporciona ao discente acadêmico conhecer a organização dos sistemas educacionais, bem como a função dos órgãos responsáveis por essa organização e, nesse caso, investigar a partir da pesquisa como princípio educativo e formativo a Educação Infantil. Com isso, uma visão realista e critica pode ir se formando com base nessa vivência, acrescentando no conhecimento do discente acadêmico a realidade de organização da Educação Infantil no município de Abaetetuba - Pa. Nesse contexto, a metodologia utilizada teve como orientação a pesquisa enquanto princípio educativo e formativo, a qual consistiu em vivenciar e analisar a infraestrutura das creches e pré-escolas, recursos financeiros, orientações didáticas metodológicas. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados: o diário de campo e questionários. Tais instrumentos foram utilizados tanto nas instituições de ensino quanto nos órgãos responsáveis (SEMEC e Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica- FUNDEB) do município de Abaetetuba. Em relação as instituições educacionais nas quais foi realizada a vivência, o município de Abaetetuba apresenta 5 creches, sendo que a vivência na prática educativa foi realizada na Creche M. Girassol e Flores (mantida inteiramente pelo poder municipal de Abaetetuba) e a Creche M. Alegria de Aprender (parceria entre o poder municipal de Abaetetuba e conveniada com a Ordem Franciscana Secular), ambas são acompanhadas pela SEMEC. A vivência foi realizada em duas pré-escolas: Escola Estrela da Lua (mantida inteiramente pelo poder municipal de Abaetetuba) e a Escola Um Mundo Encantado (parceria entre o poder municipal de Abaetetuba e conveniada com uma família Italiana). Diante disso, os resultados obtidos foram satisfatórios no sentido de a organização interna das instituições de ensino proporcionarem uma educação propícia para os infantes, apesar dos recursos repassados pelos órgãos responsáveis pelo repasse de verba mostrarem-se insuficientes. Embora a Secretaria Municipal de Educação afirme que as creches e pré-escolas usufruem do dinheiro enviado diretamente para a conta do Conselho Escolar e de acordo com o número de alunos é o valor recebido, deve ser considerado a necessidade de manutenção do ambiente escolar para o repasse dessa verba e a necessidade de profissionais para avaliar as condições desse ambiente. Pelo fato de a Creche M. Alegria de Aprender possuir parceria com a Ordem Franciscana Secular observou-se que o ambiente é um pouco fechado, não há uma área de lazer para as crianças, não há plantações, isso ocorre porque esse ambiente não foi planejado para ser uma creche e sim uma igreja. Por outro lado, a Creche M. Girassol e Flores, bem como as pré-escolas apresenta um espaço mais aberto, com área de lazer e plantações. Ambas as creches e pré-escolas apresentam televisores em sala, o que aumenta o interesse da criança e possibilita o professor orientar o conteúdo de forma mais lúdica. Além disso, a presença dos profissionais voltados para acompanhar infantes com necessidades especiais é extremamente necessária, bem como táticas diferenciadas de aprendizado devem ser propostas e inseridas. As creches vivenciadas são consideravelmente equipadas com professores atenciosos, os quais tem a responsabilidade de emitir educação com muito amor, pois de certa forma, assumem o papel de pais, os quais confiam na instituição frequentada pelos filhos. Portanto, em um mundo capitalista que impõe trabalho para a sobrevivência, as creches são o segundo lar dos infantes, cujos pais estão lutando, cada dia, por um futuro melhor. A pesar de apresentar um atendimento satisfatório é necessário indicar políticas públicas próprias e definitivas para a educação infantil (creches e pré-escolas) objetivando a permanência com sucesso das crianças que vivenciam este universo. Palavras-chave: educação infantil, políticas públicas, creches e pré-escolas. Referências BRASIL. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

RECORTES DA REALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA- PA NEGRÂO, Jacirema de Cássia de Almeida [1]/jaciremadecassia@gmail.com/IFPA- Campus Abaetetuba ANDRADE, Áleson Adam Fonseca [2]/ IFPA- Campus Abaetetuba SILVA, Breno Carvalho da [3]/ IFPA- Campus Abaetetuba BRITO, Diselma Marinho [4]/ IFPA- Campus Abaetetuba Eixo Temático: Políticas públicas e identidade docente Resumo A Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) é o órgão responsável por organizar o sistema educacional do município de Abaetetuba, bem como os arredores, tais como ramais e ilhas. A SEMEC abrange o Ensino Infantil (creches e pré-escolas), Ensino Fundamental (primeiro ao quinto ano), ensino para a Educação Especial e Educação para Jovens e Adultos (EJA), cada uma dessas apresenta setores responsáveis para cuidá-las de forma mais especifica. Nesse sentido, o presente trabalho apresenta recortes da realidade do sistema organizacional da educação infantil no município de Abaetetuba. Teve como objetivo vivenciar como funciona a gestão responsável por essa modalidade de ensino, como: repasse de recursos, monitoramento, apoio pedagógico. O estudo aconteceu na disciplina de Vivência na Prática Educativa I, do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Abaetetuba, teve como fundamentação teórica os seguintes autores: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN Nº 9394/96), Brandão (2007), Demo (2011), Andrade (2007) e Rocha (1999). A disciplina Vivência na Prática Educativa I proporciona ao discente acadêmico conhecer a organização dos sistemas educacionais, bem como a função dos órgãos responsáveis por essa organização e, nesse caso, investigar a partir da pesquisa como princípio educativo e formativo a Educação Infantil. Com isso, uma visão realista e critica pode ir se formando com base nessa vivência, acrescentando no conhecimento do discente acadêmico a realidade de organização da Educação Infantil no município de Abaetetuba - Pa. Nesse contexto, a metodologia utilizada teve como orientação a pesquisa enquanto princípio educativo e formativo, a qual consistiu em vivenciar e analisar a infraestrutura das creches e pré-escolas, recursos financeiros, orientações didáticas metodológicas. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados: o diário de campo e questionários. Tais instrumentos foram utilizados tanto nas instituições de ensino quanto nos órgãos responsáveis (SEMEC e Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica- FUNDEB) do município de Abaetetuba. Em relação as instituições educacionais nas quais foi realizada a vivência, o município de Abaetetuba apresenta 5 creches, sendo que a vivência na prática educativa foi realizada na Creche M. Girassol e Flores (mantida inteiramente pelo poder municipal de Abaetetuba) e a Creche M. Alegria de Aprender (parceria entre o poder municipal de Abaetetuba e conveniada com a Ordem Franciscana Secular), ambas são acompanhadas pela SEMEC. A vivência foi realizada em duas pré-escolas: Escola Estrela da Lua (mantida inteiramente pelo poder municipal de Abaetetuba) e a Escola Um Mundo Encantado (parceria entre o poder municipal de Abaetetuba e conveniada com uma família Italiana). Diante disso, os resultados obtidos foram satisfatórios no sentido de a organização interna das instituições de ensino proporcionarem uma educação propícia para os infantes, apesar dos recursos repassados pelos órgãos responsáveis pelo repasse de verba mostrarem-se insuficientes. 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