Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS NAS CRECHES DO MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO UNA – PE

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O artigo 208, inciso III da Constituição Federal de 1988, p. 125 profere que: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (EC nº 4/96, EC nº 53/2006 e EC nº 59/2009) "III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". A vivência e a prática com a Educação Especial através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) a partir dos atendimentos as crianças deficientes na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e na prática dos estágios na realidade da Educação Infantil foi elemento chave para a realização deste trabalho, o qual teve por objetivo geral analisar como as creches do município de São Bento do Una recebem, acompanham e avaliam as crianças com deficiência. O referencial teórico abordou questões referentes a legislação, inclusão, discussão das Diretrizes Curriculares e RCNEI, formação de professores e as contribuições da sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), no processo de Inclusão Escolar de crianças deficientes. O termo inclusão remete à compreensão do respeito e aceitação à adversidade cultural, social, econômica e política de todas as pessoas nos diversos ambientes sociais, seja ele público ou privado, garantindo a igualdade de direitos e deveres, de modo a proporcionar a harmonia na sociedade. Dentro da compreensão do processo inclusivo, destaca-se a inclusão de pessoas com deficiência. A pesquisa se caracterizou por uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, valendo-se também dos instrumentos de coleta de dados: questionários e observação sistemática; tendo como tratamento dos dados a análise de conteúdo, e como público alvo da pesquisa gestores, docentes e profissionais de Apoio destas instituições. Outra razão para a construção desta pesquisa é que poderá contribuir na transformação da sociedade, de forma que, os leitores ampliem seus conhecimentos e possam exigir das políticas públicas educacionais o atendimento aos direitos dessas crianças, visto que, o cumprimento desses direitos é ainda bastante precário, surgindo assim o seguinte problema: como se dá o processo de acolhida, acompanhamento e avaliação da inclusão de crianças com deficiências nas creches no município de São Bento do Una? A hipótese que surgi é que as creches ainda não estão totalmente aptas para receber as crianças deficientes. Diante dos resultados encontrados com as gestoras, verifica-se que a formação acadêmica está de acordo com a LDBEN (1996) que rege no Art. 64, a formação de profissionais para a administração escolar deve ser feita nos cursos de pedagogia ou em nível de pós-graduação. Sabe-se que em muitos casos, há gestores que não possuem formação continuada em gestão escolar e que estão no cargo por indicação política ou outras influências, deste modo fica em evidência que quem deve assumir a função de gestor é o profissional pedagogo. Mediante os dados obtidos dos docentes e profissionais de apoio consideramos que os cursos de graduação devem analisar a grade curricular de maneira que proporcionem melhor formação especial, investindo na transmissão dos conhecimentos dos diversos quadros de deficiências, e em práticas pedagógicas. Quanto à formação continuada, vê-se ainda uma lacuna, surgindo assim o questionamento o que é e como acontece essa formação? Desta forma, a secretária do município de São Bento do Una deve proporcionar mais oportunidades, tendo em vista que, muitos dos profissionais possuem formação inicial ainda insuficiente, que estão em sala de aula no cotidiano e que se não tiverem uma boa formação a aprendizagem e inclusão dos alunos deficientes, também não será satisfatória. Com relação ao ambiente físico das instituições percebemos que as Creches 2 e 3 estão habilitadas em partes para receberem alguns tipos de deficiência, mas que precisam de avanços, por exemplo a inserção da sala de AEE. Quanto a Creche 1 obtivemos a informação durante a pesquisa que, está sendo implementada a nova Creche em conformidade com o padrão das demais. Conclui-se, portanto, que a inclusão escolar de crianças deficientes nas creches do município de São Bento do Una tem avançado em alguns aspectos que foram positivos para o desenvolvimento da educação infantil e inclusiva, como os espaços reservados para as atividades e necessidades das crianças (dormitórios, banheiros adaptados, salas de aula, refeitório...) e a oferta dos próprios Profissionais de Apoio, que mesmo com suas limitações buscam o melhor de si para ajudar no desenvolvimento das crianças deficientes e o professor regular. A análise dos resultados apontou assim, que a inclusão escolar de crianças deficientes nas creches do município de São Bento do Una tem avançado em alguns aspectos que foram positivos para o desenvolvimento da Educação Infantil e Inclusiva, como os espaços reservados para as atividades e necessidades das crianças, porém é necessário que a cidade de São Bento do Una e demais município invistam mais em formação continuada e implementação da educação inclusiva. Conclui-se, portanto, que a inclusão escolar de crianças deficientes nas creches do município tem avançado em alguns aspectos que foram positivos para o desenvolvimento da educação infantil e inclusiva, como os espaços reservados para as atividades e necessidades das crianças (dormitórios, banheiros adaptados, salas de aula, refeitório...) e a oferta dos próprios Profissionais de Apoio, que mesmo com suas limitações buscam o melhor de si para ajudar no desenvolvimento das crianças deficientes e o professor regular. "
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O referencial teórico abordou questões referentes a legislação, inclusão, discussão das Diretrizes Curriculares e RCNEI, formação de professores e as contribuições da sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), no processo de Inclusão Escolar de crianças deficientes. O termo inclusão remete à compreensão do respeito e aceitação à adversidade cultural, social, econômica e política de todas as pessoas nos diversos ambientes sociais, seja ele público ou privado, garantindo a igualdade de direitos e deveres, de modo a proporcionar a harmonia na sociedade. Dentro da compreensão do processo inclusivo, destaca-se a inclusão de pessoas com deficiência. A pesquisa se caracterizou por uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, valendo-se também dos instrumentos de coleta de dados: questionários e observação sistemática; tendo como tratamento dos dados a análise de conteúdo, e como público alvo da pesquisa gestores, docentes e profissionais de Apoio destas instituições. Outra razão para a construção desta pesquisa é que poderá contribuir na transformação da sociedade, de forma que, os leitores ampliem seus conhecimentos e possam exigir das políticas públicas educacionais o atendimento aos direitos dessas crianças, visto que, o cumprimento desses direitos é ainda bastante precário, surgindo assim o seguinte problema: como se dá o processo de acolhida, acompanhamento e avaliação da inclusão de crianças com deficiências nas creches no município de São Bento do Una? A hipótese que surgi é que as creches ainda não estão totalmente aptas para receber as crianças deficientes. Diante dos resultados encontrados com as gestoras, verifica-se que a formação acadêmica está de acordo com a LDBEN (1996) que rege no Art. 64, a formação de profissionais para a administração escolar deve ser feita nos cursos de pedagogia ou em nível de pós-graduação. Sabe-se que em muitos casos, há gestores que não possuem formação continuada em gestão escolar e que estão no cargo por indicação política ou outras influências, deste modo fica em evidência que quem deve assumir a função de gestor é o profissional pedagogo. Mediante os dados obtidos dos docentes e profissionais de apoio consideramos que os cursos de graduação devem analisar a grade curricular de maneira que proporcionem melhor formação especial, investindo na transmissão dos conhecimentos dos diversos quadros de deficiências, e em práticas pedagógicas. Quanto à formação continuada, vê-se ainda uma lacuna, surgindo assim o questionamento o que é e como acontece essa formação? 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A educação é um direito de todo ser humano conforme diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), estando a criança deficiente também inclusa neste direito, porém nem sempre é o que acontece na realidade. Por muito tempo, a educação especial era dada de maneira fragmentada; as crianças com deficiências eram excluídas da sociedade como um todo. Atualmente, o que se busca é uma perspectiva de educação inclusiva, cujo aluno seja integrado e incluído nas escolas regulares, contudo, não basta que as crianças deficientes estejam inseridas no ambiente educacional é preciso que elas tenham um suporte de profissionais habilitados e de uma estrutura arquitetônica adaptada para atender as suas necessidades, sejam elas físicas, visuais, mentais, auditivas ou superdotação. O artigo 208, inciso III da Constituição Federal de 1988, p. 125 profere que: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (EC nº 4/96, EC nº 53/2006 e EC nº 59/2009) "III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". A vivência e a prática com a Educação Especial através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) a partir dos atendimentos as crianças deficientes na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e na prática dos estágios na realidade da Educação Infantil foi elemento chave para a realização deste trabalho, o qual teve por objetivo geral analisar como as creches do município de São Bento do Una recebem, acompanham e avaliam as crianças com deficiência. O referencial teórico abordou questões referentes a legislação, inclusão, discussão das Diretrizes Curriculares e RCNEI, formação de professores e as contribuições da sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), no processo de Inclusão Escolar de crianças deficientes. O termo inclusão remete à compreensão do respeito e aceitação à adversidade cultural, social, econômica e política de todas as pessoas nos diversos ambientes sociais, seja ele público ou privado, garantindo a igualdade de direitos e deveres, de modo a proporcionar a harmonia na sociedade. Dentro da compreensão do processo inclusivo, destaca-se a inclusão de pessoas com deficiência. A pesquisa se caracterizou por uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, valendo-se também dos instrumentos de coleta de dados: questionários e observação sistemática; tendo como tratamento dos dados a análise de conteúdo, e como público alvo da pesquisa gestores, docentes e profissionais de Apoio destas instituições. Outra razão para a construção desta pesquisa é que poderá contribuir na transformação da sociedade, de forma que, os leitores ampliem seus conhecimentos e possam exigir das políticas públicas educacionais o atendimento aos direitos dessas crianças, visto que, o cumprimento desses direitos é ainda bastante precário, surgindo assim o seguinte problema: como se dá o processo de acolhida, acompanhamento e avaliação da inclusão de crianças com deficiências nas creches no município de São Bento do Una? A hipótese que surgi é que as creches ainda não estão totalmente aptas para receber as crianças deficientes. Diante dos resultados encontrados com as gestoras, verifica-se que a formação acadêmica está de acordo com a LDBEN (1996) que rege no Art. 64, a formação de profissionais para a administração escolar deve ser feita nos cursos de pedagogia ou em nível de pós-graduação. Sabe-se que em muitos casos, há gestores que não possuem formação continuada em gestão escolar e que estão no cargo por indicação política ou outras influências, deste modo fica em evidência que quem deve assumir a função de gestor é o profissional pedagogo. Mediante os dados obtidos dos docentes e profissionais de apoio consideramos que os cursos de graduação devem analisar a grade curricular de maneira que proporcionem melhor formação especial, investindo na transmissão dos conhecimentos dos diversos quadros de deficiências, e em práticas pedagógicas. Quanto à formação continuada, vê-se ainda uma lacuna, surgindo assim o questionamento o que é e como acontece essa formação? Desta forma, a secretária do município de São Bento do Una deve proporcionar mais oportunidades, tendo em vista que, muitos dos profissionais possuem formação inicial ainda insuficiente, que estão em sala de aula no cotidiano e que se não tiverem uma boa formação a aprendizagem e inclusão dos alunos deficientes, também não será satisfatória. Com relação ao ambiente físico das instituições percebemos que as Creches 2 e 3 estão habilitadas em partes para receberem alguns tipos de deficiência, mas que precisam de avanços, por exemplo a inserção da sala de AEE. Quanto a Creche 1 obtivemos a informação durante a pesquisa que, está sendo implementada a nova Creche em conformidade com o padrão das demais. Conclui-se, portanto, que a inclusão escolar de crianças deficientes nas creches do município de São Bento do Una tem avançado em alguns aspectos que foram positivos para o desenvolvimento da educação infantil e inclusiva, como os espaços reservados para as atividades e necessidades das crianças (dormitórios, banheiros adaptados, salas de aula, refeitório...) e a oferta dos próprios Profissionais de Apoio, que mesmo com suas limitações buscam o melhor de si para ajudar no desenvolvimento das crianças deficientes e o professor regular. 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