Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS DO SOLO EM TRÊS FITOFISIONOMIAS DA CAATINGA

Palavra-chaves: MACROFAUNA EDÁFICA, SEMIÁRIDO, FISIONOMIAS VEGETACIONAIS. Pôster (PO) AT17 - Interdisciplinaridade e Semiárido
"2018-12-07 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 50649
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 512
    "inscrito_id" => 253
    "titulo" => "DIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS DO SOLO EM TRÊS FITOFISIONOMIAS DA CAATINGA"
    "resumo" => "A macrofauna edáfica é responsável por fatores que permitem a aeração do solo, fragmentação e junção de resíduos no solo, permitindo, assim, condições favoráveis a ação decompositora dos microorganismos e disponibilidade de nutrientes para o ecossistema. A comunidade edáfica permite a criação de novos microhabitats que, por sua vez, provêem a colonização de outros organismos. Do mesmo modo, a complexidade da vegetação pode alterar a dinâmica populacional da comunidade edáfica, ocorrendo também a diferenciação entre a dinâmica populacional que por sua vez, acompanha a variação da vegetação. Este estudo buscou responder como a biodiversidade de macrofauna edáfica varia entre diferentes fitofisionomias (herbácea, arbustiva e arbórea). Esperamos que fitofisionomias com maior complexidade estrutural possuirão maior biodiversidade. Assim, partindo de que a biodiversidade pode ser representada pela riqueza e abundância de macrofauna edáfica e a complexidade estrutural sendo o porte/tipo da vegetação, nossa previsão é que a riqueza e abundância de macrofauna muda positivamente a medida que aumenta a complexidade estrutural. \tO estudo foi realizado em três áreas as quais classificamos de acordo com as diferentes fitofisionomias de paisagem da caatinga (predominâncias): Área A: fitofisionomia herbácea. Área B: fitofisionomia arbustiva. Área C: fitofisionomia arbórea. Para o estudo da macrofauna edáfica utilizamos 6 armadilhas de queda, em cada área, com distância de 10 m entre elas, sendo revisadas a cada 12 h por 4 dias. Foram feitas avaliações quanto a composição e riqueza de macrofauna edáfica de cada fitofisionomia bem como abundância total e relativa de cada ordem para cada área. Para podermos comparar a abundância e riqueza de macroinvertebrados do solo nas diferentes fitofisionomias realizamos o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, o qual demonstrou que os dados não apresentaram distribuição normal, por conseguinte, fizemos o teste não paramétrico de análise de variância unidirecional de Kruskal-Wallis e, posteriormente, o teste de Tukey. Foram capturados 249 indivíduos pertencentes a 17 ordens da fauna edáfica. Nas fitofisionomias, as ordens Aranae, Coleoptera, Collembola, Hymenoptera, Lepidoptera, Orthoptera e Scorpiones estiveram presentes. Entretanto, a Acari ocorreu somente em herbácea. Hemiptera e Phasmatodea na arbustiva e Blattodea, Polydesmida e Tipo Opiliones   na arbórea. Houve diferença de abundância entre as fitofisionomias herbácea/arbórea e herbácea/arbustiva enquanto que as arbustivas/arbóreas não apresentou diferença (Teste de Tukey). Não houve diferença significativa de riqueza de ordens da macrofauna entre as três fitofisionomias (H = 3,573, P = 0,168). Para os dados de abundância, apresentou diferença significativa entre as três áreas estudadas (H = 18,835, P ≤ 0,001). Na área herbácea apresentou riqueza de 11 ordens e nas outras apresentou 12 ordens. A fitofisionomia herbácea foi a com maior abundância (n = 137) enquanto que nas fitofisionomias arbustiva e arbórea, a quantidade de indivíduos foi similar (n = 54 e n = 58, respectivamente). Nossos resultados indicaram que ambientes mais complexos nem sempre são aqueles que terão maior diversidade de macrofauna, nos arriscando dizer que, embora visualmente o ambiente herbáceo seja menos complexo quando comparado as outras duas fitofisionomias, sua complexidade pode estar empregada a outros fatores, como a porosidade do solo, recursos alimentares, temperatura e umidade. Deste modo, fitofisionomias mais complexas não necessariamente irão apresentar maior diversidade do que fitofisionomias menos complexas."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT17 - Interdisciplinaridade e Semiárido"
    "palavra_chave" => "MACROFAUNA EDÁFICA, SEMIÁRIDO, FISIONOMIAS VEGETACIONAIS."
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD4_SA22_ID253_30112018221920.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:38"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EVA SARA SANTIAGO PEREIRA"
    "autor_nome_curto" => "SARA"
    "autor_email" => "evasarasantiago@hotmail.c"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 50649
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 512
    "inscrito_id" => 253
    "titulo" => "DIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS DO SOLO EM TRÊS FITOFISIONOMIAS DA CAATINGA"
    "resumo" => "A macrofauna edáfica é responsável por fatores que permitem a aeração do solo, fragmentação e junção de resíduos no solo, permitindo, assim, condições favoráveis a ação decompositora dos microorganismos e disponibilidade de nutrientes para o ecossistema. A comunidade edáfica permite a criação de novos microhabitats que, por sua vez, provêem a colonização de outros organismos. Do mesmo modo, a complexidade da vegetação pode alterar a dinâmica populacional da comunidade edáfica, ocorrendo também a diferenciação entre a dinâmica populacional que por sua vez, acompanha a variação da vegetação. Este estudo buscou responder como a biodiversidade de macrofauna edáfica varia entre diferentes fitofisionomias (herbácea, arbustiva e arbórea). Esperamos que fitofisionomias com maior complexidade estrutural possuirão maior biodiversidade. Assim, partindo de que a biodiversidade pode ser representada pela riqueza e abundância de macrofauna edáfica e a complexidade estrutural sendo o porte/tipo da vegetação, nossa previsão é que a riqueza e abundância de macrofauna muda positivamente a medida que aumenta a complexidade estrutural. \tO estudo foi realizado em três áreas as quais classificamos de acordo com as diferentes fitofisionomias de paisagem da caatinga (predominâncias): Área A: fitofisionomia herbácea. Área B: fitofisionomia arbustiva. Área C: fitofisionomia arbórea. Para o estudo da macrofauna edáfica utilizamos 6 armadilhas de queda, em cada área, com distância de 10 m entre elas, sendo revisadas a cada 12 h por 4 dias. Foram feitas avaliações quanto a composição e riqueza de macrofauna edáfica de cada fitofisionomia bem como abundância total e relativa de cada ordem para cada área. Para podermos comparar a abundância e riqueza de macroinvertebrados do solo nas diferentes fitofisionomias realizamos o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, o qual demonstrou que os dados não apresentaram distribuição normal, por conseguinte, fizemos o teste não paramétrico de análise de variância unidirecional de Kruskal-Wallis e, posteriormente, o teste de Tukey. Foram capturados 249 indivíduos pertencentes a 17 ordens da fauna edáfica. Nas fitofisionomias, as ordens Aranae, Coleoptera, Collembola, Hymenoptera, Lepidoptera, Orthoptera e Scorpiones estiveram presentes. Entretanto, a Acari ocorreu somente em herbácea. Hemiptera e Phasmatodea na arbustiva e Blattodea, Polydesmida e Tipo Opiliones   na arbórea. Houve diferença de abundância entre as fitofisionomias herbácea/arbórea e herbácea/arbustiva enquanto que as arbustivas/arbóreas não apresentou diferença (Teste de Tukey). Não houve diferença significativa de riqueza de ordens da macrofauna entre as três fitofisionomias (H = 3,573, P = 0,168). Para os dados de abundância, apresentou diferença significativa entre as três áreas estudadas (H = 18,835, P ≤ 0,001). Na área herbácea apresentou riqueza de 11 ordens e nas outras apresentou 12 ordens. A fitofisionomia herbácea foi a com maior abundância (n = 137) enquanto que nas fitofisionomias arbustiva e arbórea, a quantidade de indivíduos foi similar (n = 54 e n = 58, respectivamente). Nossos resultados indicaram que ambientes mais complexos nem sempre são aqueles que terão maior diversidade de macrofauna, nos arriscando dizer que, embora visualmente o ambiente herbáceo seja menos complexo quando comparado as outras duas fitofisionomias, sua complexidade pode estar empregada a outros fatores, como a porosidade do solo, recursos alimentares, temperatura e umidade. Deste modo, fitofisionomias mais complexas não necessariamente irão apresentar maior diversidade do que fitofisionomias menos complexas."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT17 - Interdisciplinaridade e Semiárido"
    "palavra_chave" => "MACROFAUNA EDÁFICA, SEMIÁRIDO, FISIONOMIAS VEGETACIONAIS."
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD4_SA22_ID253_30112018221920.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:38"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EVA SARA SANTIAGO PEREIRA"
    "autor_nome_curto" => "SARA"
    "autor_email" => "evasarasantiago@hotmail.c"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

A macrofauna edáfica é responsável por fatores que permitem a aeração do solo, fragmentação e junção de resíduos no solo, permitindo, assim, condições favoráveis a ação decompositora dos microorganismos e disponibilidade de nutrientes para o ecossistema. A comunidade edáfica permite a criação de novos microhabitats que, por sua vez, provêem a colonização de outros organismos. Do mesmo modo, a complexidade da vegetação pode alterar a dinâmica populacional da comunidade edáfica, ocorrendo também a diferenciação entre a dinâmica populacional que por sua vez, acompanha a variação da vegetação. Este estudo buscou responder como a biodiversidade de macrofauna edáfica varia entre diferentes fitofisionomias (herbácea, arbustiva e arbórea). Esperamos que fitofisionomias com maior complexidade estrutural possuirão maior biodiversidade. Assim, partindo de que a biodiversidade pode ser representada pela riqueza e abundância de macrofauna edáfica e a complexidade estrutural sendo o porte/tipo da vegetação, nossa previsão é que a riqueza e abundância de macrofauna muda positivamente a medida que aumenta a complexidade estrutural. O estudo foi realizado em três áreas as quais classificamos de acordo com as diferentes fitofisionomias de paisagem da caatinga (predominâncias): Área A: fitofisionomia herbácea. Área B: fitofisionomia arbustiva. Área C: fitofisionomia arbórea. Para o estudo da macrofauna edáfica utilizamos 6 armadilhas de queda, em cada área, com distância de 10 m entre elas, sendo revisadas a cada 12 h por 4 dias. Foram feitas avaliações quanto a composição e riqueza de macrofauna edáfica de cada fitofisionomia bem como abundância total e relativa de cada ordem para cada área. Para podermos comparar a abundância e riqueza de macroinvertebrados do solo nas diferentes fitofisionomias realizamos o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, o qual demonstrou que os dados não apresentaram distribuição normal, por conseguinte, fizemos o teste não paramétrico de análise de variância unidirecional de Kruskal-Wallis e, posteriormente, o teste de Tukey. Foram capturados 249 indivíduos pertencentes a 17 ordens da fauna edáfica. Nas fitofisionomias, as ordens Aranae, Coleoptera, Collembola, Hymenoptera, Lepidoptera, Orthoptera e Scorpiones estiveram presentes. Entretanto, a Acari ocorreu somente em herbácea. Hemiptera e Phasmatodea na arbustiva e Blattodea, Polydesmida e Tipo Opiliones na arbórea. Houve diferença de abundância entre as fitofisionomias herbácea/arbórea e herbácea/arbustiva enquanto que as arbustivas/arbóreas não apresentou diferença (Teste de Tukey). Não houve diferença significativa de riqueza de ordens da macrofauna entre as três fitofisionomias (H = 3,573, P = 0,168). Para os dados de abundância, apresentou diferença significativa entre as três áreas estudadas (H = 18,835, P ≤ 0,001). Na área herbácea apresentou riqueza de 11 ordens e nas outras apresentou 12 ordens. A fitofisionomia herbácea foi a com maior abundância (n = 137) enquanto que nas fitofisionomias arbustiva e arbórea, a quantidade de indivíduos foi similar (n = 54 e n = 58, respectivamente). Nossos resultados indicaram que ambientes mais complexos nem sempre são aqueles que terão maior diversidade de macrofauna, nos arriscando dizer que, embora visualmente o ambiente herbáceo seja menos complexo quando comparado as outras duas fitofisionomias, sua complexidade pode estar empregada a outros fatores, como a porosidade do solo, recursos alimentares, temperatura e umidade. Deste modo, fitofisionomias mais complexas não necessariamente irão apresentar maior diversidade do que fitofisionomias menos complexas.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.