Artigo Anais III JOIN / Edição Brasil

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8318

QUANDO CALAR NÃO É A MELHOR SOLUÇÃO: UM RELATO DEEXPERIÊNCIA COM UM OLHAR SOBRE MULHERES VÍTIMAS DEVIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

Palavra-chaves: VIOLêNCIA PSICOLóGICA, PATRIARCADO, ESTáGIO SUPERVISIONADO Comunicação Oral (CO) SERVIÇO SOCIAL
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Publicado em 12 de outubro de 2017

Resumo

O presente estudo é resultado de diversas experiências vivenciadas no estágio supervisionado do Curso de Serviço Social da Faculdade Princesa do Oeste, realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) no município de Crateús, Ceará. O estágio aqui é compreendido como uma etapa de suma relevância para o desenvolvimento da carreira profissional, fortalecendo as dimensões interventiva e investigativa e rompendo com uma visão deturpada de que “na prática a teoria é outra”. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva analisar a violência psicológica a partir de relatos e conversas com mulheres atendidas pelo CREAS e participantes do Grupo Flor do Mamulengo. Trata-se de uma reflexão teórica ancorada nas experiências de estágio e nos estudos desenvolvidos sobre gênero e violência psicológica, como os de Saffioti (2004), Hirigoyen (2006) e Rovinsky (2004). Consiste numa pesquisa qualitativa por se propor a perceber e analisar o universo de significados e compreensões envolvidos na violência psicológica sofrida pelas interlocutoras da pesquisa. Na introdução trouxemos dados que mostram o quanto a violência tem crescido nos últimos anos, apontando para uma interiorização dos casos e o destaque para cidades da região Nordeste, conforme publicações do Mapa da Violência. O aumento de denúncias sobre violência contra a mulher também aparece entre os dados, mostrando um percentual significativo de ocorrências de agressão psicológica e as justificativas encontradas para que muitos casos não sejam denunciados. Na secção de resultados e discussões partimos de duas indagações: como a violência psicológica sofrida pelas mulheres vem se manifestando no interior dos relacionamentos conjugais? Elas percebem inicialmente que sofreram esse tipo de violência? A partir dos relatos percebemos o quanto é difícil identificar a violência psicológica por ela não trazer marcas visíveis a olho nu, levando muitas vezes as mulheres a só percebê-la após as ocorrências de agressões físicas. Tais dificuldades podem ser explicadas quando analisamos a formação social e cultural brasileira que se deu alicerçada no patriarcado e machismo. E por fim, ressaltamos a importância de não negligenciar a violência psicológica, mostrando que o conhecimento é fundamental para que as vítimas possam romper com o ciclo de violência e realizar a denúncia aos orgãos competentes.

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