Artigo Anais I WIASB

ANAIS de Evento

ISSN: 2319-0248

MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE A VEGETAÇÃO DO NORDESTE BRASILEIRO NO PERÍODO DO HOLOCENO MÉDIO

Palavra-chaves: HOLOCENO MÉDIO, MODELO DE VEGETAÇÃO, MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MCGA CPTEC, MCGA CPTEC Pôster (PO) Semi-aridez da região: causas e consequências
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Publicado em 10 de dezembro de 2013

Resumo

Com intuito de estudar o efeito da sinergia, entre os parâmetros orbitais e a concentração de CO2, sobre o clima e a consequência das mudanças climáticas naturais sobre a distribuição de biomas na América do Sul, com ênfase sobre o nordeste Brasileiro foi realizado um conjunto de experimentos com o Modelo de Circulação Geral da Atmosfera (MCGA) do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), com resolução espacial de aproximadamente 200km, temperatura da superfície do mar (TSM) simulada para o período do Holoceno Médio (período de 6.000 anos atrás) a partir do modelo oceânico do Institut Pierre Simon Laplace (IPSL). Ambos modelos (CPTEC e IPSL) possuem parâmetros orbitais (obliquidade, excentricidade e precessão dos equinócios) diferentes dos dias atuais e concentração de CO2 inferior (280 ppm) a do clima presente (340 ppm). Os resultados sugerem clima mais frio e úmido para a região Nordeste, e a maior quantidade de precipitação nessa região, no Holoceno Médio (HM), se explica principalmente pela bifurcação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). De posse dos resultados o modelo de vegetação potencial foi forçado, com o clima do Holoceno Médio, afim de verificar a ocorrência de mudanças na vegetação, para o período. Os resultados mostraram que durante o HM a vegetação predominante sobre a região nordeste do Brasil foi savana ao invés de caatinga como nos dias atuais. Esse resultado concorda com dados paleoclimáticos que sugerem condições mais úmidas e frias nessa região, no HM. E os indícios de paleovegetação sugerem que no HM ocorreu um declínio de floresta e gradual aumento de caatinga, cerrado e floresta de galeria, o que valida os resultados simulados pelo modelo de vegetação potencial. Outro resultado interessante é a expansão da floresta tropical amazônica unindo-se a floresta temperada sobre a região coberta com campos extratropicais nos dias atuais, essa mudança de vegetação pode ser devido à intensificação e proximidade do continente da Alta Subtropical do Atlântico Sul que leva para essa região umidade do oceano Atlântico.

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