O ensino de química, bem como o das outras ciências básicas, por lidarem com conceitos, representações, fórmulas matemáticas, símbolos, tabelas, gráficos, esquemas, modelos e outras formas de representação, inclusive de expressões pouco usuais no cotidiano de não profissionais dessas áreas, resulta em barreiras pedagógicas e até epistemológicas, tendo em vista a natureza do próprio conhecimento que aborda, no processo de ensino e aprendizado no nível básico de educação, buscou-se fazer frente a dificuldades conceituais relacionadas a conteúdos de química a produção de histórias em quadrinhos (HQs). As histórias em quadrinhos (HQs) começam a ser reconhecidas com temas infantis no século XIX. Com o passar do tempo nos apresentou super-heróis, fez críticas políticas e a problematizações sociais e atualmente também é utilizada nas escolas como facilitadora do processo de ensino e aprendizagem em busca de alternativas que viabilizem a compreensão de determinados conteúdos pelos alunos. Abordagens dessa natureza aproximam educadores de uma questão de coerência educacional, através da possibilidade de“observar as ilusões, desilusões e embustes veiculados pelas histórias em quadrinhos nos livros didáticos destinados às crianças.
Projeto desenvolvido junto a uma escola da cidade de Mossoró/RN no âmbito do PIBID, subprojeto de Química, por um grupo de 12 alunos do ensino médio das três séries, onde foram dividido em grupos, foi realizado escolha de temas a ser trabalhando, feito pesquisas, debates sobre assuntos relacionados aos temas escolhidos. Foi realizado A confecção de dois HQs uma foi realizada manualmente, com desenhos a mão livre em folhas do tipo Ofício, A4, cortados ao meio. O outro grupo produziu a HQ fazendo uso de softwares para a criação dos desenhos. Ambas produções culminaram em livretos em tamanho equivalente a metade de uma folha A4. Percebeu-se que experiências dessa natureza conseguem produzir nos alunos momentos de descontração, gerando um ambiente propício para o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, que o interesse pelos próprios assuntos inerentes a química, foi crescente a medida que eles percebiam que a qualidade de suas produções, era garantida em grande parte pelo cuidado com a linguagem científica e com o rigoroso tratamento que davam ao conhecimento que ali estava sendo transmitido aos leitores, ainda que com humor e com a leveza característica dos HQs.