O foco analítico deste estudo é a medicina do Egito Antigo, seus registros e suas crenças milenares, com o objetivo principal de explorar o império Egípcio e apresentar seus costumes para que possam contribuir na formação acadêmica do discente, a partir de escritos dessa civilização. Diante disso, é desenvolvida uma investigação acerca das crenças mitológicas, partindo de obras como o Papiro Ebers e livros que abordem a temática, e os aspectos da religião egípcia, como a crença na vida após a morte e a prática da conservação do corpo responsável por incentivar os estudos da anatomia humana e, assim, o surgimento da medicina egípcia. Abordamos, então, a relação científica com a superstição religiosa. Houve então dois tipos de trabalhos uma empírico-mágica e outro empírico-racional?. Em uma cultura em que ciência e magia estão ligadas em uma relação de dependência, em que suas doenças são personificadas como obra dos espíritos maus ou dos deuses, conclui-se que a magia e a medicina contribuíram para a terapêutica. A dinâmica dessas duas áreas traz uma interessante relação em seu desenvolvimento numa cultura milenar que deixou seu legado para a posteridade. Sendo assim será apresentada a dinâmica relação da medicina com a religião dentro do contexto antigo e como essa dinâmica relação modificou e pensamento do homem, e interferindo no processo do desenvolvimento da medicina antiga, trazendo mudanças nas técnicas médicas e aperfeiçoando as mesmas, se utilizando de crenças religiosas que o Egito desenvolveu durante as varias dinastias que passaram por diversas mudanças durante cada dinastia.