A educação sexual, de processo cultural indistinto, se torna um campo de conhecimento e aplicação, com planejamento, ações, tempo e objetivos limitados, elaboração de programas e intencionalidade. Este trabalho abordou um assunto que a sociedade ainda insiste como um tabu. A iniciação a respeito da educação sexual em si é vista atualmente como uma barreira a ser vencida, principalmente em âmbito escolar. A metodologia utilizada foi uma abordagem etnográfica, com aplicação de questionário semiestruturado. O grupo amostral compreendeu 31 alunos de segundo ano do ensino médio, de uma EREM situada no bairro de Rio Doce, Olinda. Os entrevistados mantiveram o anonimato, respondendo questões sobre o início de sua vida sexual; o uso de preservativos em sua primeira relação; e o diálogo entre eles e seus pais ou responsáveis. Com o objetivo de transformar a escola em um dos lugares onde a educação sexual não deve ser deixada de lado, este trabalho não abordou apenas a questão sexual, mas também a preparação dos professores e o envolvimento da escola com o assunto.