O presente artigo versa sobre educação e saúde problematizando sobre as mudanças recentes no campo educacional, trazendo o debate sobre possibilidades através da medicina alternativa, espiritualidade e emoções. A partir de dados educacionais recentes apresentados pelo governo federal através dos órgãos que mensuram os indicadores de desempenho, discorre sobre os impactos causados na saúde do trabalhador da educação e como esse ambiente tem contribuído para um maior adoecimento junto aos profissionais que desenvolvem atividades no magistério. Utilizando uma metodologia descritiva e exploratória, toma como referência as fontes bibliográficas para também estabelecer dispositivos alternativos para além dos já utilizados pela medicina convencional. Desde a criação da Organização Mundial de Saúde em meados do século XX, abriu-se mecanismos para que a saúde pudesse ser concebida de forma integrativa considerando aspectos físicos, mentais, sociais e espirituais, onde a medicina alternativa passou a ser utilizada por vários profissionais de saúde. Os estudos voltados para as dimensões do ser humano, apontam desde a Grécia arcaica elementos para compreensão humana de forma integrada, onde foi possível destacar a importância da espiritualidade e das emoções como aspectos a serem observados pelo trabalhador docente. Com o objetivo de compreender melhor as implicações na saúde do trabalhador da educação, os resultados desse trabalho sugerem a utilização da medicina alternativa, a busca pela espiritualidade e melhor compreensão das emoções como possíveis caminhos capazes de amenizar os impactos causados pelas atividades laborais do educador.