No Brasil, o Ensino da Matemática é reconhecido como deficiente, tanto no que se refere à formação docente como discente, traduzido na débil aprendizagem dos conceitos matemáticos e do aparato matemático existente nas escolas. De maneira geral, ele é caracterizado pelo excesso de atenção dada a exercícios repetitivos, problemas resolvidos mecanicamente, decorados de forma literal e arbitrária, em detrimento de uma análise mais profunda que visa à compreensão dos fenômenos matemáticos envolvidos. Particularmente, destacamos que nas escolas indígenas da Bahia essa realidade não é diferente. Considerando tais problemas no processo de aprendizagem dos conceitos matemáticos, este trabalho pretende, a partir da crítica construtiva da linguagem matemática, adotar uma dinâmica metodológica alternativa da disciplina, introduzindo jogos matemáticos numa abordagem intercultural na formação ação saberes indígenas na escola.