O livro didático assume um papel importante dentro do cenário educacional brasileiro. Por vezes ele é o único recurso recorrido pelo professor para nortear a prática pedagógica. A presença de erros conceituais, no entanto, pode fragilizar o conhecimento científico construído dentro e fora da sala de aula. O conteúdo de Zoologia, no Ensino Médio, sofre forte influência das Leis Bioéticas que reforçam a não utilização de material físico - animais expostos, nas aulas práticas para a Educação Básica. Sendo assim, o livro didático deve comportar-se de modo a ser diversificado em sua abordagem para que supra a necessidade visual. Na presente pesquisa foram analisados conteúdos sobre a classificação, diversidade e características anatômicas dos peixes e anfíbios, com o objetivo de apurar erros conceituais. Ainda foram adotados os seguintes critérios: coerência textual, variedade de fonte de informação, imagens didáticas e abordagem ecológica. Dois livros de Biologia para o Ensino Médio foram escolhidos para o estudo. O caráter de cada um em relação ao outro, no entanto, difere quanto a sua natureza. Enquanto um livro participa de uma apostila, juntamente com outras disciplinas, o outro é individual. Durante o estudo também foi visto a presença ou ausência de facilitadores ou mantenedores importantes para compreensão do conteúdo. Nos livros didáticos analisados, os erros conceituais não aparecem com tanta frequência. Em contrapartida existe uma abordagem frágil diante dos critérios estabelecidos.