Artigo Anais ABRALIC Internacional

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

RELAÇÕES DE ALTERIDADE EM ROMANCE PÓS-MODERNO DA LITERATURA BRASILEIRA “O INVASOR” – MARÇAL DE AQUINO

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Publicado em 12 de julho de 2013

Resumo

RELAÇÕES DE ALTERIDADE EM ROMANCE PÓS-MODERNO DA LITERATURA BRASILEIRA “O INVASOR” – MARÇAL DE AQUINOWaldívia de Macêdo Oliveira (UEPB)Resumo:Compreender o contemporâneo não é algo fácil, até porque, conceitualmente têm-se fixado uma separação entre experiência e conhecimento, ou seja, um conceito de que só se podia depreender o sentido das coisas, compreendê-las, se de alguma maneira elas já estivessem prontas, acabadas, terminadas. A visão romântica do texto literário perde o seu lugar para uma visão mais realista no pós-modernismo, há uma busca a valores concretos do real, o discurso da pós-modernidade se sobrepõe a outros discursos já ultrapassados, o discurso da cultura de massa se auto afirma como discurso constituinte dessa época, até porque os discursos constituintes caracterizam determinadas categorias da produção escrita como a literatura. Objetivamos com esse trabalho estudar a relação existente entre vida e narrativa na obra “O invasor” de Marçal Aquino (2011), as representações das minorias e da alteridade, observando que a literatura no pós-modernismo retrata a vida cotidiana do homem comum, e a partir desse tipo de literatura temos a transformação desta em uma literatura de demandas coletivas. Verificar como essas literaturas de demandas coletivas instituem-se como discursos constituintes em contextos culturais hierarquicamente construídos. Analisar como a indissociabilidade entre vida e narrativa transforma a literatura, tendo em vista uma proliferação de obras essencialmente narrativas que são escritas do ponto de vista de um autor das periferias brasileiras, sobretudo das favelas das grandes cidades, colocando em cena a sua realidade, as paisagens marginais, seu cotidiano e suas relações “vitais”. O contexto social sempre foi um dos maiores inspiradores para a produção literária, na verdade, o contexto social serve de espelho à criação, a realidade, a concretude da vida se refaz através de produções escritas que recriam o imaginário individual e coletivo. Essa produção ao longo do tempo foi se transformando e o que se tem na pós-modernidade não são mais produções baseadas em sonhos, no inatingível, mais sim, uma produção literária baseada no real, na vida cotidiana do homem comum, no que diz respeito às relações sociais e sua influência sobre a literatura, moldando-a e contornando-a, dando-lhe novos caminhos. Uma análise global permite pôr em evidência a parte das representações na construção do fenômeno racista e aclarar seu papel na produção da alteridade. Para tanto, buscamos dentre as teorias da alteridade aquela que melhor se aproxima da ênfase do nosso trabalho, que não se refere exatamente ao racismo, mas a outro tipo de discriminação social, aquela contra o (digamos assim) empobrecido, favelado e marginalizado. Um racismo que se dá pela opressão e compartimentação social, o qual se enquadra perfeitamente em nossos estudos, pois nele vislumbramos uma sociedade bipartida com “ricos” no topo da pirâmide social e “pobres” na larga base da mesma. Não é o caso aqui de se relativizar a respeito da mobilidade dos grupos dentro das camadas sociais, mas relativizar a respeito do papel das representações em mais uma forma de discriminação e preconceito, um racismo sem raça.Palavras-chave: alteridade, pós-modernismo, empobrecido.

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