O presente trabalho tem o objetivo de mostrar como a carreira docente passa por um processo de desvalorização, mediante as novas políticas neoliberais presentes e reafirmadas pelas reformas curriculares da conjuntura atual. A docência enquanto processo do desenvolvimento do ensino-aprendizagem, é compreendida como lócus, ação, como também caminho ao conhecimento construído em sala de aula e no processo de formação do aluno, desse modo, deve ser respeitada conjuntamente com a valorização, onde a identidade docente precisa ser percebida, ressignificada como também os conhecimentos que os mesmos agregam no processo de construção do saber. Desse modo, a pesquisa analisa a importância do ato educativo como momento íngreme que se compõe além de uma boa didática, mas que deve tanger os meios democráticos da escola, por meio do conhecimento da supremacia que o currículo legítima, particularmente no ensino de Geografia, por meio dos processos avaliativos e seletivos. Assim, discutir como o currículo e as novas reformas que se voltam à educação marginalizando a licenciatura e o exercer da docência, é entender qual o papel do professor na relação de comunicação com o aluno e qual sociedade estamos dando voz e queremos formar, pois ser docente é ir além da profissão é resistir ao sistema que menospreza o ensino-aprendizagem, desvaloriza seu oficio e exorta um contexto social desigual e competitivo.