A Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida hoje como Libras, é a língua oficial da comunidade surda, ou seja, é a primeira língua dos (as) surdos (as), tendo o português como segunda língua. Como toda língua, exige uma gramática específica e necessita de elementos particulares para que a comunicação de fato ocorra, como: expressões faciais, sinais específicos etc. Ter um aluno ou aluna surda em sala de aula, demanda do ou da educadora uma formação inicial e continuada que contemple as especificidades desses indivíduos, pois, só haverá a inclusão desses sujeitos se houver de fato preocupação em oferecer uma formação que atenda à diversidade humana e priorize a ruptura de paradigmas excludentes, marginalizadores e preconceituosos existentes na sociedade. Contudo, o objetivo deste trabalho é apresentar narrativas de egressos do curso de pedagogia de IES públicas e privadas do município de Arapiraca - AL sobre suas experiências com a disciplina de Libras durante a graduação. Para a elaboração deste trabalho, foi utilizada uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e uma entrevista semiestruturada para coleta de dados. Os resultados, através das narrativas dos egressos e egressas, evidenciaram que a disciplina por si só não dá o suporte necessário para que eles consigam trabalhar com as especificidades dos alunos e alunas surdas em sala de aula, pois são poucas aulas para muitas informações pertinentes. Assim, fica claro a necessidade de ampliar a disciplina, pois os pedagogos e pedagogas carecem de um conhecimento mais aprofundado sobre a matéria em questão.