Ao longo dos anos, a deficiência foi sendo vista de diferentes maneiras pela sociedade. De acordo com Diniz (2007, p.9), “deficiência é um conceito complexo que reconhece o corpo com lesão, mas que também denuncia a estrutura social que oprime a pessoa deficiente”. A deficiência por si só, não impede o convívio social do indivíduo que a possui, no entanto, a sociedade acaba os restringindo do convívio social, pelo simples fato dele não se encaixar nos padrões impostos pela sociedade. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é identificar as perspectivas de professores de Química de uma escola estadual do município de Lagoa Seca-PB, quanto a inclusão de alunos com deficiência em suas aulas. A coleta de dados se deu através da aplicação de questionários a dois professores de Química (professor A e professor B) que lecionam em uma escola regular da rede pública do estado da Paraíba no município de Lagoa Seca- PB, que trabalham ou já tinham trabalhado com alunos com deficiência. Avaliamos que o caminho para a inclusão do aluno com deficiência caminha a uma série de mudanças nos padrões de funcionamento da escola, seja nos métodos pedagógicos, organizacionais e/ou estruturais. Porem nosso pensamento também direciona a uma mudança de comportamento e visão do professor diante dessa realidade, o professor deve buscar práticas de promover mudanças em si e em sua forma de pensar a educação inclusiva, explicitando e permeando em processos de desenvolvimento profissional que contemplem a inclusão.