O presente artigo propõe analisar as várias possibilidades de linguagem e de comunicação do indivíduo autista. O autismo é uma síndrome que possui comprometimento nos domínios da comunicação, da sociabilização e da imaginação. A maioria dos casos relatados na literatura geral deixam de analisar a linguagem não-verbal desses indivíduos. Escolhemos o método qualitativo, do tipo Estudo de Caso, com base em observação de uma criança de 6 anos criança, do sexo masculino de uma escola municipal. A proposta adotada para este trabalho considera o ato comunicativo como unidade mínima de análise, que começa quando a interação adulto-criança, criança-adulto, criança-criança ou criança-objeto é iniciada, terminando quando o foco de análise da criança muda ou há troca de turno, bem como toda e qualquer forma de linguagem utilizada por esses indivíduos (verbal, não-verbal, transverbal).