O presente estudo teve como objetivo investigar as representações sociais de professores da educação infantil sobre as práticas exercidas na escola comum com alunos com Transtorno do Espectro Autista. Tal questão foi pautada na investigação sobre as representações sociais de professores da escola inclusiva e suas tarefas. A Teoria das Representações Sociais foi utilizada como referencial teórico por ser considerada uma teoria que nos permite compreender a dimensão normativa e os processos de transformação dos conhecimentos partilhados por um dado grupo, acerca da realidade social. Desta forma, participaram da pesquisa 155 sujeitos, com idades entre 20 e 60 anos, de João Pessoa/PB, Juiz de Fora/MG, Barra do Piraí/RJ e Piraí/RJ. A abordagem metodológica tem como base a Abordagem Estrutural, que procura no discurso dos sujeitos, elementos que justifiquem as práticas exercidas no contexto escolar. Quanto aos instrumentos, no primeiro momento, foi realizado um grupo focal, com o intuito de identificar as práticas mais frequentes entre os professores. Em seguida, foram aplicados 155 inventários com 40 práticas sugeridas pelos professores no grupo focal, divididas entre práticas exercidas por professores especialistas, da escola comum e por ambos. Por fim, foram criadas sete categorias para organizar os dados, concluindo que os professores da escola comum se apoiam na ideia de que exista a necessidade de atuação de professores especialistas para atividades específicas de adequação e adaptação, mas ao mesmo tempo reconhecem a necessidade de construir novas práticas, ao admitirem a existência de processos de exclusão no ambiente escolar.