Mais de 40.000 espécies de crustáceos vivem na natureza e, dentre esses, inúmeras espécies se incluem neste o grupo (como por exemplo siris, caranguejos, camarões, lagostas, cracas, tatuzinhos de jardim, anfípodes, copépodes, cladóceros, entre outros), vivendo em ambientes aquáticos e terrestres. No tocante ao ensino de Ciências, trabalhos que identifiquem as representações gráficas de estudantes auxiliam o professor no momento de planejamentos de suas aulas, podendo relacionar o conteúdo ao interesse dos alunos e contribuindo para uma melhor mediação de conceitos científicos. Neste sentido, o objetivo do trabalho visou realizar visitas em escolas públicas do Rio Grande do Norte para identificar as características biológicas dos crustáceos através das representações gráficas concebidas pelos alunos da educação básica. O estudo foi realizado em três escolas públicas do RN (Escola Estadual José Fernandes Machado, Natal/RN, Escolas Municipais Yayá Paiva e Sandoval Ribeiro Dantas, Nísia Floresta/RN). O trabalho foi realizado com 72 alunos da Ensino Fundamental II, com idade entre 12 a 15 anos. Foi solicitado aos estudantes que representassem os crustáceos através dos mapas mentais (representações gráficas). O estudo contribuiu para verificar a compreensão dos alunos sobre os crustáceos, observamos que as representações da biodiversidade estavam relacionadas exclusivamente aos ambientes aquáticos. Constatamos ainda que alunos da educação básica, tanto da capital quanto nos municípios, ambos localizados em ambientes litorâneos, conhecem pouca variedade de crustáceos e, dentre estes, apenas os que têm relação com a alimentação, tais como caranguejos, lagostas e camarão.