Ao longo do processo de ocupação e uso da terra nos brejos de altitude, especificamente do século XVII ao XX no brejo paraibano, foram substituídas grandes áreas de florestas por um mosaico agrário que reúne monoculturas e policulturas (MARQUES et al., 2014). Com economia tradicionalmente agrária, o município de Areia, mais importante da microrregião, reúne práticas de manejo que resultam na degradação do solo.
Marques et al. (2014) ao zonear o município classificou o distrito Santa Maria e seu entorno como morros de bananeira, tal classificação faz menção ao domínio dos mares de morros no município e a substituição da Mata Atlântica pela cultura da banana do topo ao sopé dos morros. Areia é o maior produtor de banana da microrregião, com uma produção que saltou de 3.200 toneladas em 2012 para 9.600 em 2015 em 900 hectares (IBGE, 2015).
O manejo imposto aos solos, por práticas agrícolas e mau manejo, acarreta sua exposição ao intemperismo, conduzindo à destruição do arranjo pedológico e edafológico (CASSOL & LIMA, 2003); (GARCIA et al., 2005); (GUERRA, 2014), e isso tem ocorrido no Brasil devido prevalecimento do modelo agrícola baseado na alta produtividade (RODRIGUES, 2001).