Os transtornos mentais constituem-se por um problema de saúde pública e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 450 milhões de pessoas são acometidas por algum transtorno mental e um em cada quatro indivíduos será afetado por uma doença psiquiátrica em algum estágio de sua vida. O presente estudo objetiva analisar a prevalência de sintomas depressivos entre estudantes de Medicina de um centro universitário no primeiro semestre do ano de 2018. Os instrumentos utilizados são um questionário estruturado para informações gerais relativas aos estudantes e o Inventário de Beck – IDB 4. O estudo acompanha 311 estudantes (nível de confiança 97%), com idade média de 24 anos (DP = +/- 3), sendo 61,09 % (190) do sexo feminino, 50,48% (157) procedentes da Região Metropolitana do Recife. Identificando-se 30,54% (95) alunos com indícios de depressão. Grande parte dos estudantes de Medicina consegue lidar com sucesso às exigências impostas pelo curso. Por outro lado, pela constante submissão às situações de estresse, devido à extensa carga horária, ao volume de matéria a ser estudado, bem como ao alto nível de cobrança, o grupo dos alunos do curso médico é um dos mais atingidos por esta afecção. É fundamental a busca por medidas que melhorem a saúde física e mental, devendo haver a valorização dos relacionamentos interpessoais, a busca por maior equilíbrio entre estudo e lazer, a fim de que as novas gerações de profissionais disponham de psíquico para exercerem sua profissão com afinco.