Entre os problemas de saúde, o acidente vascular encefálico (AVE) encontra-se entre as causas principais de morte e de indivíduos com sequelas neurológicas, sendo uma patologia incidente na população idosa. Para tanto, o objetivo deste estudo foi analisar a intervenção fisioterapêutica nas disfunções cinético-funcionais de uma idosa institucionalizada com diagnóstico clínico de acidente vascular encefálico (AVE). Trata-se de um estudo de caso da idosa N.C.J, 75 anos, sexo feminino, cor negra, sem escolaridade, institucionalizada, estado civil solteira, natural de Jequié–BA. A idosa apresentava como queixa principal dor no joelho esquerdo, devido a ocorrência um acidente cerebral encefálico com paralisia do membro superior e inferior no lado esquerdo (AVE). No período de março a maio do ano de 2018, mediante proposta da disciplina cinesiopatologia à turma do quarto semestre de fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia–UESB, a idosa foi submetida aos atendimentos de fisioterapia uma vez por semana, totalizando 10 sessões. Após intervenções fisioterapêuticas a idosa apresentou evoluções. Progrediu nos os movimentos de amplitude de movimento, verificou evolução moderada na marcha, com aumento da velocidade e diminuição da base de sustentação. Conclui-se que por meio do tratamento fisioterapêutico a idosa mostrou ganhos físicos significativos, porém mostra-se uma lacuna no que se refere à saúde mental. Isso denota que a institucionalização de longa permanência seja mais um fator de agravo para o processo de envelhecimento, em especial um envelhecimento ativo e saudável.