O objetivo principal deste trabalho foi analisar a relação entre a qualidade de vida e o suporte social em idosos urbanos. A amostra populacional incluiu 80 participantes com idades entre 70 e 97 anos e residentes na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Utilizou-se um questionário sociodemográfico; para aferição da qualidade de vida utilizou-se o WHOQOL-OLD, composto de seis domínios: habilidade sensorial, autonomia, atividades presentes, passadas e futuras, participação social, morte e morrer e intimidade. O suporte social foi avaliado através do Interpersonal Support Evaluation List (ISEL). A média de idade dos participantes foi de 77,5 anos (DP = 5,46). Houve predomínio de mulheres (n= 59; 73,8%) e idosos casados (n= 38; 47,5%), seguidos de idosos viúvos (n= 30; 37,5%). A avaliação da qualidade de vida foi verificada como satisfatória para a maioria da amostra com média de 90,05 (DP= 12,35). O fator intimidade foi destaque na avaliação da qualidade de vida. Ao contrário, o fator habilidades sensoriais revelou dificuldades pertinentes ao domínio físico dos idosos, gerando prejuízos na qualidade de vida. O ISEL identificou que a maioria da amostra apresenta um nível muito alto de suporte social. Observaram-se correlações positivas entre os domínios intimidade (r=0,60) e atividades passadas, presentes e futuras (r= 0,70). Destaca-se a relevância do desenvolvimento de estratégias de estimulação do suporte social em idosos, de forma a contribuir com a melhoria da qualidade de vida desta população.