Resumo: Introdução: A Disfunção Temporomandibular (DTM) identifica-se como um conjunto de desordens clínicas no sistema estomatognático que cursa com sintomatologia principal que é a dor, sua etiologia é multifatorial englobando aspectos funcionais, anatômicos e psicossociais. Dentre os recursos da eletroterapia, destacamos a Estimulação Transcraniana por Corrente Alternada (ETCA) como modalidade alternativa e não invasiva para tratamento da depressão em portadores de DTM. A corrente característica da ETCA é de baixa intensidade aplicada no crânio. Neste cenário, o presente artigo tem como objetivo verificar e discutir acerca dos benefícios e efeitos neurofisiológicos desencadeados por meio dessa técnica no tratamento da depressão em portares de DTM. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com consulta aos bancos de dados PubMed, Lilacs, SciELO, Cochrane e PEDro com estudos que compreendem o período de 2008 a 2018, incluindo estudos do tipo ensaio clínico randomizados, estudos transversais, revisão sistemática e revisão de literatura, na língua inglesa ou portuguesa e realizados em seres humanos, utilizando como descritores: “temporomandibular disorders”, “depression”, “transcranial alternating current stimulation”. Resultados e Discussão: Através da aplicação da ETCA induz a produção de serotonina, GABA, endorfina e outros neurotransmissores responsáveis pela regulação do humor, sono e dor, desta forma melhorando os quadros clínicos de depressão e outros distúrbios neuropsicológicos. Conclusões: Existe uma lacuna bem evidente na literatura em relação a ETCA, sendo preciso mais estudos a fim de comprovar e compreender melhor seus mecanismos neurofisiológicos, e assim utiliza-la com mais respaldo cientifico no tratamento da depressão nas Disfunções temporomandibulares.