A cafeína é uma substância alcalóide constituída principalmente por metilxantinas, extraída do café e amplamente utilizada, em todo o mundo, como um componente de bebidas populares. Os efeitos sistêmicos da cafeína incluem um aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e estimulação da liberação de catecolaminas, particularmente epinefrina. Ela também é um potente antagonista do receptor de adenosina, que exerce seus efeitos tanto centralmente quanto perifericamente através da inibição da fosfodiesterase e consequente aumento do AMPc intracelular. Um dos seus efeitos mais intrigante e controverso, é a sua relação de curto prazo com a curva glicêmica. Uma das hipóteses é que a cafeína reduz a sensibilidade à insulina, devido a essa liberação de catecolaminas e/ou como resultado do bloqueio da estimulação periférica da adenosina mediada pela absorção de glicose. Neste trabalho, objetivamos minimizar as incertezas relativas aos efeitos agudos da cafeína sobre a curva glicêmica em intervalos antes da ingestão (T0), trinta minutos após (T1), uma hora após (T2) e uma hora e meia (T3) após a ingestão da cafeína. O intervalo T3 foi estatisticamente significante com p