É notório o crescimento da população idosa no Brasil, sendo esta faixa etária mais sujeita aos problemas agudos também decorrentes do uso de medicamentos. Embora o medicamento seja tido como um símbolo de saúde, seu uso indiscriminado ou indevido pode suscitar o agravamento do estado de saúde do paciente, intoxicação, ou até mesmo a morte. Nesse sentido, o presente trabalho foi realizado visando avaliar a prevalência da prática de automedicação, assim como analisar os fatores relacionados com a prática, em idosos da UAMA. Tratou-se de um estudo transversal, observacional e descritivo. A amostra foi composta por 54 indivíduos matriculados regularmente na UAMA. Os dados foram organizados sob a forma de tabelas, sendo os mesmos quantificados de acordo com as variantes do estudo. Dos resultados, foi possível perceber que o sexo feminino mostrou-se mais presente (71,43%), com relação à faixa etária, houve prevalência entre 60-70 anos (70,6%), do grau de escolaridade, os estudantes que cursaram o ensino médio completo (26%) demostraram superioridade. O principal fator de influência foi o de acreditar ter conhecimentos suficientes (29,63%) sobre a devida utilização dos medicamentos e nota-se que a automedicação é preponderante com os MIPs. 37% afirmaram que procuram ter os medicamentos sempre disponíveis em casa, ainda, 77,78% apresentam algum tipo de doença crônica. 61% afirmaram possuir conhecimento sobre os possíveis riscos da automedicação,78% dos idosos afirmaram que não procuram esse centro quando possuem dúvida. Mediante o exposto, ressalta-se a importância do profissional de saúde, em orientar quanto ao medicamento que deve ser utilizado na automedicação.