As Redes de Atenção à Saúde (RAS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) foram estabelecidas através da Portaria nº 4.279, de 30/12/2010 do Ministério da Saúde (MS). Na busca pela garantia da integralidade do cuidado, a Política Nacional da Atenção Básica define a organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) como uma das estratégias. Entretanto, surgem várias problemáticas no tocante a regulação e operacionalização das RAS. O presente trabalho discorre sobre o projeto de extensão universitária intitulado “Tecendo linhas de cuidado para o fortalecimento da rede: uma construção coletiva para o manejo da crise em saúde mental”. Tem como objetivo discutir sobre as demandas do eixo ‘fraquezas’ que surgiram nas oficinas e rodas de conversa para o diagnostico situacional dos serviços que constituíram o público-alvo desse projeto. Em todas oficinas foram utilizadas metodologias participativas e para o diagnóstico situacional empregamos a estratégia S.W.O.T. (Acrônimo em inglês que significa forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) que é muito utilizada como base para planejamento estratégico organizacional. Destacamos que a necessidade de educação permanente dos profissionais em relação ao manejo dos usuários de saúde mental nas RAS é fundamental. Apesar deste trabalho focar na discussão das fraquezas, nós pontuamos que estas devem ser encaradas como questões passiveis de mudança e que requer um esforço coletivo, não somente da gestão, mas também de todos que compõem as Redes de Atenção à Saúde, incluindo usuários.