Este artigo propõe descrever a experiência que os autores tiveram em uma atividade do componente
curricular de Saúde Coletiva destacando a importância da educação em saúde para as comunidades em
geral e para a formação do estudante de Medicina, a partir da vivência nas Unidades Básicas de Saúde.
A atividade de educação em saúde buscou introduzir na população a mudança de comportamento
acerca das práticas de prevenção da transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs),
além de ter norteado a necessidade e o valor do componente curricular da disciplina em questão
dentro do curso de Medicina que foi a porta de acesso para dar visibilidade às questões mencionadas
neste texto. Com esse objetivo em mente, os autores relatam a sua participação, juntamente com
equipe de saúde da família UBS Velame II na construção de um pensamento firmado na busca pela
proteção contra as ISTs, a partir do desenvolvimento de estratégias específicas para a população local
e frequentadora da unidade. Diante disso, o planejamento inicial de explicitar o conteúdo sobre as
ISTs para os ouvintes parecia insuficiente para a necessidade de informação que eles precisavam. A
partir disso, fortaleceu-se a estratégia introduzindo placas com imagens das lesões causadas pelas
doenças, bem como um quizz de perguntas que se respondiam com “verdadeiro” ou “falso” para testar
a memória dos participantes da discussão e ainda influenciar a elucidação de qualquer dúvida que
houvesse resistido. E assim, conclui-se a necessidade de atividades nesse mérito para compor uma
sociedade mais instruída, saudável e propagadora do discurso fornecido, e a importância de prevenção
e da promoção da saúde.