O processo de territorialização em saúde, além de delimitar a área de ação da Atenção Básica e seu público-alvo, visa estabelecer meios de avaliação da condição de vida dos residentes. À vista disso, a Equipe de Saúde da Família tem papel crucial na identificação de determinantes e condicionantes do processo saúde-doença de uma população. O estudo objetivou apresentar a experiência de acadêmicas de medicina na compreensão dos determinantes e condicionantes do processo saúde-doença por meio da territórialização. Trata-se de um estudo, descritivo exploratório, do tipo relato de experiência, realizado por alunos do curso de medicina da Faculdade de Ciências Medicas da Paraíba (FCM-PB) e pela professora orientadora do modulo de Atenção à Saúde I; com base em experiências vivenciadas no território de uma unidade de saúde. Durante a experiência, foi possível averiguar individualidades e características ambientais que integram o território, bem associá-los ao seu perfil epidemiológico local. Dessa forma, embora a maior parte do território tenha alguns determinantes positivos, como a coleta de lixo e o fornecimento de energia elétrica; o saneamento básico e o fornecimento de água tratada estão a desejar e se pode observar um componente social muito forte influenciando nesse contexto, o que contribui significativamente para a determinação do processo saúde-doença do local, colaborando para a reincidência de algumas patologias, já que não há o tratamento da causa base, Assim é imprescindível que os gestores públicos atuem no intuito de sanar a infraestrutura deficitária do território para melhorar as condições de vida e saúde da população.