Para se compreender alguns aspectos dos controles intrínsecos do crescimento da cultura do milho, faz-se necessário estabelecer índices mais detalhados que apenas a produção final. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar por meio de índices fisiológicos os efeitos das diluições de água residuária sobre o crescimento do milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na área experimental do Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE/Recife. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com cinco repetições e cinco tratamentos: T1 – água de abastecimento; T2 – esgoto doméstico tratado; T3, T4, T5, proporções de água de esgoto doméstico tratado e abastecimento (75-25%; 50-50% e 25-75%, respectivamente). As variáveis analisadas foram: taxa de crescimento absoluto caulinar (TCAC), taxa de crescimento relativo caulinar (TCRC), taxa de crescimento absoluto em espessura caulinar (TCAD), taxa de crescimento relativo em espessura caulinar (TCRD), taxa de crescimento absoluto em área foliar (TCAF), taxa de crescimento relativo em área foliar (TCRF) aos 15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura (DAS). Considerando as variáveis analisadas, a suplementação hídrica com água de esgoto doméstico propiciou maiores taxas de crescimento à cultura do milho, sendo um indicativo de maiores produtividades. As taxas de crescimento da cultura do milho são mais pronunciadas na fase inicial da cultura em comparação à fase final do ciclo.