O mercado consumidor de frutas in natura vem crescendo ano após ano, seguindo a tendência mundial de consumo de alimentos saudáveis e valorização das propriedades nutracêuticas dos alimentos. Tangerinas e mexericas são frutas consumidas basicamente in natura, com parte da produção destinada a industrialização. Neste sentido, garantir que a qualidade atingida na colheita se mantenha por um maior intervalo de tempo, dentro do possível, até a chegada ao consumidor final, é imprescindível para minimizar as perdas pós-colheita e levar mais alimento a população. Adequadas técnicas de manuseio pós-colheita são fundamentais para atingir uma melhor vida pós-colheita, sendo indispensável à adoção de adequado processo de armazenamento para garantir a manutenção da qualidade adquirida ao longo dor processo de produção. Logo o objetivo deste trabalho foi caracterizar quimicamente e avaliar o armazenamento refrigerado de frutos de mexerica-do-rio, cultivados em Mossoró-RN, no pomar da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Foram colhidos frutos maduros, apresentando duas diferentes colorações de cacas: predominantemente verde (P.V.) e predominantemente amarela (P.A.). Cinco amostras foram submetidas a diferentes tempos de armazenamento: 0, 12, 22, 32 e 40 dias após a colheita. Os frutos foram armazenados numa temperatura de 6 °C ( variação de ±6,7 °C) e umidade relativa de 85% (variação de ±10%). As variáveis analisadas foram: rendimento de suco, sólidos solúveis e pH. Os resultados mostram que aos 40 dias de armazenamento os frutos apresentaram maior degradação em todas as variáveis analisadas. Os frutos amarelos apresentaram boas características de qualidade consumo in natura, são elas: teor de sólidos solúveis e rendimento de suco.