Revestimentos comestíveis a base da mucilagem de palma forrageira conferem segurança e biodegradabilidade aos alimentos, além de ser um produto de baixo custo. Objetivou-se averiguar o rendimento da mucilagem de palma forrageira extraída de cladódios nos tamanhos de 24 a 30 cm e 30 a 37 cm por diferentes métodos de extração (água pura e solução contendo ácido cítrico a 5%) do clone IPA. Os cladódios foram selecionados com base em seu comprimento, lavados e processados. O processamento caracterizou-se pela separação do parênquima aquífero para a extração da mucilagem. A mucilagem foi extraída em água pura e em solução contendo 5% de ácido cítrico para ambos os tamanhos. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 (dois tamanhos e dois métodos de extração), com três repetições. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA e as médias submetidas ao teste de F a 5%. Conclui-se que não houve diferença no rendimento da mucilagem de palma forrageira extraída com ou sem o uso de ácido cítrico a 5% como também o tamanho do cladódio não interferiu no rendimento da mucilagem de palma forrageira clone IPA. Porém, embora não haja mudança no aspecto quantitativo quanto a utilização de ácido cítrico, no aspecto qualitativo essas diferenças podem existir e, devido a isso, visa-se a importância de estudos posteriores com aplicação da mucilagem de palma forrageira clone IPA contendo ácido cítrico a 5% em raízes regionais, afim de averiguar sua influência quanto ao aspecto visual e apreciativo do produto.