Atualmente tens observado muitas pessoas afro descendente de ambos os sexos assumindo sua beleza natural, valorizando a estética negra (seus traços, textura capilar, cor de pele) que durante muitos anos foi considerado fora do padrão sendo motivo para opressão por parte de pessoas acreditarem que a única estética apreciável era a que remetia ao padrão de beleza europeu. O preconceito e a descriminação são amplamente disseminados dentro da comunidade estudantil que ao invés de discutir sobre a diversidade opta pela exclusão. O principal objetivo é mostrar/expor as dificuldades que as mulheres negras encontra na sociedade ou seja: trabalhar, lidar, problematizar e discutir sobre educação e cultura negra no Brasil é assumir uma postura política. De forma alguma as relações culturais e sociais entre negros e brancos em nosso país podem ser pensadas como harmoniosas, democráticas e diluídas nas questões socioeconômicas. A escola, enquanto instituição social responsável pela organização, transmissão e socialização do conhecimento e da cultura, revela-se como um dos espaços em que as representações negativas sobre o negro são difundidas. E por isso mesmo ela também é um importante local onde estas podem ser superadas. No caso específico da educação escolar brasileira, entende-se que a discussão sobre a cultura negra não pode desconsiderar a existência do racismo e da desigualdade entre negros e brancos em nossa sociedade. Tal consideração nos afastará das práticas educativas que ainda insistem em colocar a cultura negra no lugar do exótico, e possibilitará a construção de uma postura política diante da questão educacional brasileira.