Artigo Anais III WIASB

ANAIS de Evento

ISSN: 2319-0248

SALDO DE RADIAÇÃO E FLUXO DE CALOR NO SOLO PARA A MICRO BACIA HIDROGRÁFICA DE SERRA BRANCA – PB USANDO TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Palavra-chaves: SALDO DE RADIAÇÃO, FLUXO DE CALOR NO SOLO, LANDSAT Comunicação Oral (CO) AT01 - Semi-aridez da região: causas e consequências
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O principal objetivo deste trabalho foi quantificar o Saldo de Radiação (RN) e o fluxo de calor no solo (G) na bacia hidrografia do rio Serra Branca que fica localizada no interior da Paraíba mais precisamente na microrregião do Cariri Ocidental. Os dois compreendidos como o RN é a contabilidade entre o ganho e a perda de radiação ou seja é a quantidade de energia que é retida pela superfície e que é utilizada nos fenômenos físicos e biológicos. E o fluxo G sendo determinadas pelo balanço de radiação que chega e sai de um corpo variando conforme seu ambiente, no caso em questão o solo. Se utilizando de técnicas de sensoriamento remoto a partir de imagens de TM – Landsat-5 e OLI/TIRS – Landsat-8, com orbita de 215/065 disponibilizadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), foram coletadas e tratadas imagens para os dias de 28/10/2009, 22/04/2010, 10/12/2013, 27/09/2015, 12/08/2016 e 28/06/2017. E seu procedimento dentro do programa Arcgis 10 para aplicação do algoritmo SEBAL, para determinar os componentes em questão derivados de sua calibração radiométrica definido por (ND) e posteriormente feita a temperatura de superfície. Foi feita duas áreas de interesse distintas, uma no setor mais elevado, e a outra área mais próximo ao centro da bacia onde é considerado mais seco. Para coleta dos valores será feita a média a partir de três pontos coletados que possibilitarão ter um valor para uma base dados mais sólida. As médias de RN analisadas constatou fator de para as amostras central um valor médio de 376,25 Wm², e para a média das datas nos locais elevados foi constatada o valor de 499,15 Wm². Os alvos detectaram o pico do valor de RN em 483,61 Wm² nos pontos central no ano de 2015 como também o ápice de valor das amostras no local elevado foi no mesmo ano com o valor de 593,57 Wm². Já os mínimos valores situaram dentro das amostras a data de 2010 com um valor de 229,76 Wm² no centro da bacia, e na área elevada com 409,77 Wm² na data de 2009. Dentro dos resultados de G, a média das datas para a área central e elevada respectivamente foi de 70,91 Wm² e 72,48 Wm². O pico de valor na área central foi no ano de 2015 com 103,42 Wm², e o menor valor na área central foi na data de 2008 com 40,02 Wm². Já na área elevada os maiores valores foram no ano de 2013 e 2015 com valores bem aproximados com 98,83 Wm², e o valor mínimo de 40,13 Wm². De modo similar os valores de RN e fluxo G estão condizentes ao que está na literatura. Podemos observar nos dados obtidos um crescimento dos valores a partir do ano de 2013 até 2016, estando relacionado com a estiagem no mesmo período.

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