Há muito já se ouviu falar sobre regiões áridas e semiáridas, classificadas como áreas de clima seco, solo pobre e com baixo índice de chuvas no ano. Com a pobreza da região a população sertaneja migrou para os centros urbanos visando uma melhoria de vida, mas devido a falta de capacitação e o grande fluxo migratório não se encontram as melhorias esperadas. A convivência no semiárido pode ser compreendida através de estratégias voltadas para promover o desenvolvimento sustentável, assim apesar de suas características a uma possibilidade de se ter uma convivência entre população e ambiente, tal relação pode se ter através da busca por tecnologias e práticas sustentáveis de adaptação, captação, armazenamento e manejo sustentável das águas de mananciais e chuvas corriqueiras. Um ponto essencial é que se almeja é uma nova relação entre o meio ambiente, sociedade e políticas públicas de incentivos econômicos, visto que as melhorias sociais só serão alcançadas mediante a redução das fragilidades dos ecossistemas locais, desenvolver uma economia que gere trabalho e renda as comunidades, através de tecnologias no acesso aos recursos naturais, de forma que contribua para o enriquecimento local e de suma importância para o setor econômico, assim pode-se empregar técnicas práticas, e de fácil acesso nas comunidades locais para minimizar a situação de escassez e melhorar a economia familiar e local. Um ponto importante é que as políticas públicas criadas para o semiárido estejam voltadas para o abastecimento econômico buscando alternativas sustentáveis e rentáveis para a população local.