O feijão caupi é uma leguminosa de alto conteúdo proteico, presente nas regiões tropicais e subtropicais e amplamente distribuída no mundo. No Brasil, é cultivada nas regiões Norte e Nordeste por pequenos produtores, principalmente em cultivo de subsistência. A região do Nordeste do Brasil por apresentar clima semiárido, precipitações pluviais pequenas e mal distribuídas e altas taxas de evaporação, está grandemente sujeita ao fenômeno da seca, visto que cada fase de crescimento tem suas necessidades hídricas e são afetadas quando não ocorre irrigação ou chuva. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do estresse hídrico nos diferentes estágios fenológicos do feijão-caupi. A pesquisa foi realizada em casa-de-vegetação da área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA- UFAL), na cidade de Rio Largo, AL. O arranjo experimental utilizado foi delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e cinco repetições, cujos tratamentos foram: (T1) estresse hídrico do 6º ao 15º DAP – estabelecimento da cultura; (T2) estresse hídrico do 16º ao 40º DAP – desenvolvimento vegetativo a floração; (T3) estresse hídrico do 41º ao 57º DAP - frutificação; (T4) estresse hídrico do 58º ao 78º DAP - maturação; (T5) estresse do 25º ao 78º DAP – desenvolvimento vegetativo a maturação; (T6) sem estresse hídrico– estabelecimento a maturação da cultura. As variáveis avaliadas foram: altura de planta (AP), média de grãos por vagem (NGV) e a massa seca da parte aérea (MSPA). Os resultados encontrados mostram que a altura das plantas, e a massa seca da parte aérea foram afetadas nos estágios de estabelecimento, desenvolvimento vegetativo a floração, e no tratamento que sofreu estresse hídrico em todo o ciclo da cultura. No entanto, a média de grãos por vagem foi melhor nos tratamentos que receberam estresse nas fases de estabelecimento e desenvolvimento vegetativo a floração.