O Brasil é abundante em recursos hídricos, porém a distribuição desse recurso é bastante irregular. Se compararmos os números por região, verificaremos que a região Nordeste, que tem 30% da população do país, conta com apenas 2,3% do percentual de recursos hídricos. Nessa região a situação se agrava devido aos longos períodos de estiagem que podem durar vários anos. Tentando minimizar os efeitos das secas, há mais de um século o semiárido brasileiro vem sendo alvo de políticas que visam o abastecimento de água de sua população, porém os resultados obtidos vêm se mostrando pouco efetivos. Sendo assim, essa pesquisa tem como objetivo identificar e analisar as principais políticas públicas desenvolvidas para garantir o acesso à água no semiárido da região Nordeste. Esse trabalho foi desenvolvido através de levantamentos bibliográficos e foram analisados os programas: de açudagem; as medidas de assistencialismo sazonal, o Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e o Projeto de Integração do São Francisco. Com o passar do tempo, as políticas de acesso à água avançaram, uma vez que estas a princípio buscavam combater a seca e passaram a focar no convívio com este fenômeno natural, dessa forma tornaram-se mais eficientes.