O artigo em tela almeja dialogar com a prática docente de Sociologia para o ensino médio, um livro didático específico e a importância dos autores clássicos da disciplina referida, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Para o desenvolvimento do artigo nos reportaremos a questões epistemológicas sobre os embates existentes entre os objetos de pesquisa das ciências naturais versus ciências sociais e de como isso influencia para definição da ciência ensinada. Destacamos, ainda, que por definirmos as contendas existentes entre as ciências referidas, estas diferenças, influenciam consideravelmente o quanto isso interfere na dinâmica da manutenção para continuação dos estudos dos autores que seriam considerados clássicos nas ciências sociais e mais especificamente, na Sociologia, objeto de análise deste artigo e a diferença da menor importância de autores considerados clássicos em disciplinas das ciências naturais. Utilizamos como base o livro didático adotado pela instituição em que trabalhamos. E é através dele e com base nos capítulos aos quais possuem os conteúdos abordados pelos autores do livro didática mediante teorias sociológicas advindas dos clássicos que nos debruçamos para nos questionarmos o porquê da importância de se estudar as teorias sociológicas de autores que escreveram, basicamente, no final do século XIX e começo do século XX, considerando que estamos em pleno século XXI. E, por isso, que achamos relevante nos debruçarmos sobre esse assunto para, com isso, encontrarmos relevância de continuarmos ensinando teorias de Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber para alunos do ensino médio e como suas teorias podem contribuir para formação de pessoas mais conscientes da sociedade em que vivem e cientes das possibilidades e responsabilidades de suas ações enquanto agentes sociais e/ou sujeitos históricos.