Este estudo foi realizado na Unidade Escolar pública Poeta ST da periferia da cidade de Recife. Reuniram-se dois grupos aleatórios de três educandos de necessidades especiais: (H1, M1, H2); (M2, M3, H3) com seis construções de atividades de três horas/dia. Foram explorados temas propostos pelas “mesas educacionais alfabeto”, como: reconhecimento do alfabeto, maiúsculas e minúsculas, formação de palavras, dentre outras. Numa sequência crescente de dificuldades, foram iniciados os trabalhos com conceitos atribuídos em cada nível de atividades exigidos pelo software Alfabeto; foram sempre mediados sobre o que se pretendia com os níveis adiante; as atividades finais tratou do tema “karaokê” no sentido de averiguar a performance dos atores quanto à comunicação desinibida. Objetivou-se investigar o desenvolvimento cognitivo de seis educandos especiais do Ensino de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) quando submetidos às atividades didáticas com material da Mesa Educacional Alfabeto e identificar evoluções de competências quanto ao nível de Concentração (C), Interação (I) e Oralidade (O), compreensão após estas atividades lúdico-construtivistas. A interação entre os educandos, nas atividades com o passar dos níveis que cada seção do software “Alfabeto” propunha como desafio, superou as expectativas, o cuidado e a preocupação com “o outro” foi marcante. Interessava em todos cumprir as construções e o reconhecimento das construções e leituras das palavras até o final, contemplando aos temas das imagens socializadas em execução. As estruturas dos paneis e ambientes de plano de fundo, multicoloridos, efetivamente, concebiam a imaginação, impulsionando favoravelmente às respostas quando solicitados, frutos de temas que se destacavam pelas vivências, interesses sociais, objetos do campo, cidade, transportes, e, dessa forma, a motivação foi notável quando percebiam se concretizar sob a forma de contexto, aquilo que se propunha por imaginação. Assim, o material “Mesas Educacionais E-Block Alfabeto” devem ser recomendadas a alunos com necessidades educacionais específicas, em salas de aulas. Entretanto, persistimos em acreditar que toda tecnologia inovadora necessita do mesmo planejamento ostensivo. Que para tratar de pessoas com necessidades especiais, a arte de ensinar deva existir muita dedicação por parte do educador, pois, caso contrário, poderá provocar maior número de desistências em suas atribuições de estudo, como aconteceu com a educanda M3 na missão deste trabalho. A concepção subjacente a este documento considera que a proposta da Educação Inclusiva implica em mudanças estruturais nos sistemas educacionais, ou seja, a adoção de um novo paradigma educacional fundamentado no processo de construção do conhecimento e no respeito às diferenças.