Resumo: Este artigo é o resultado de um exercício de pesquisa que pretendeu compreender a maneira pela qual as práticas educativas desenvolvidas por organizações que atendem pessoas com transtornos psíquicos contribuem para o resgate da autonomia e cidadania desses sujeitos, minimizando os prejuízos causados pelo descaso social pelos quais essas pessoas passaram durante anos. Os principais autores que dialogamos foram principalmente Freire (1996), Santos (2003) e Sassaki (1997), além de outros. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo e optamos ainda pelo Método do Caso Alargado, através da observação participante e de uma primeira aproximação da análise do campo. Este estudo se deu entre os meses de setembro a novembro de 2011 e o caso estudado foi o CAPS em Cupira, onde vivenciamos a experiência da luta antimanicomial. As nossas conclusões apontam para o entendimento de que as práticas educativas têm como finalidade a reinserção social e a autonomia dos sujeitos.