Este artigo tem como objetivo discutir a trajetória das políticas educacionais e suas implicações no contexto educacional. Apresentamos alguns conceitos a respeito dessas políticas no tocante ao Estado de Bem-Estar Social e ao Estado Schumpeteriano, ou Estado de Trabalho (BALL, 2006) e suas implicações na construção de identidades do professor. Tomamos como base as perspectivas de Ball (2004, 2005), Mainardes (2006) e Hall (2005), entre outros autores. Compreendemos que o Estado de Trabalho e, consequentemente a performatividade incutida no trabalhador e, especificamente no professor, propicia a (re) construção de identidades cambiantes voltadas para a flexibilização das funções desenvolvidas, além do ranqueamento entre os profissionais.