O artigo visa apresentar uma pesquisa realizada no município de Codó, município
localizado ao leste do Estado do Maranhão. A pesquisa foi realizada no bairro Santo Antônio, no qual
visitamos cinco escolas com intuito de saber se as mesmas recebem aluno portadores de deficiências.
Assim, também, durante as visitas procuramos avaliar a estrutura física da escola, como banheiros,
salas de aulas, rampas, portas, etc., para sabermos se as escolas têm uma estrutura acessível a todos os
alunos. Nesse sentido, é notável que, algumas das escolas visitadas não são acessíveis nem mesmo
para o percurso casa/escola. A pesquisa é baseada em autores que discorrem sobre a temática como
Maechesi, Ferreira, Karagiannis, Stainback e Stainback entre outros pesquisadores da área,
posteriormente, a pesquisa de campo se deu em visitas nos dias 11 e 12 de maio, e no dia 24 de junho
do ano de 2017. Foi possível perceber também, com a pesquisa, que as escolas possuem alunos
portadores de deficiência, no entanto, dada a estrutura e o condicionamento desses alunos nessa
estrutura, aceitam alunos portadores de deficiência apenas para cumprir a lei. No entanto, esses alunos
estão apenas incluídos em ambiente escolar, deixando de participar ativamente das atividades
desenvolvidas dentro de sala de aula, ou até mesmo na escola. Fora isso, é importante ressaltar que as
escolas normais, anos passados, possuíam em seus terrenos pequenos prédios para o atendimento de
alunos deficientes, conhecidas como casas vermelhas, após reformulações das leis, esses alunos
passaram a adentrar nas salas normais junto com os demais alunos, um outro fato, importante da
pesquisa, é que, os professores e gestores das escolas acabam por confundir alunos com dificuldade de
aprendizagem com alunos portadores de deficiência, sendo que a maioria dos alunos encontrados na
pesquisa e que, segundo as escolas, são portadores de deficiência, não possuem laudo médico que
ateste sua deficiência