A maioria dos alunos não demonstram interesse em aprender Geografia. Ela é vista pela maior parte dos educandos como uma disciplina difícil e “decoreba”. Dessa forma, se faz necessário que o professor busque alternativas que torne a matéria mais atrativa. Desse modo, este artigo busca relatar a experiência docente na Escola Municipal Joaquim Bezerra, localizada no Distrito Camboa, município de Lagoa de Itaenga, Pernambuco, proporcionada pelo estágio voluntário, na turma única do 6º ano do Ensino Fundamental II. O estágio voluntário, realizado no período de 24 de julho a 24 de agosto de 2017, teve como finalidade proporcionar aos alunos, uma geografia escolar mais dinâmica e atraente, a fim de facilitar o processo ensino-aprendizagem. Foram utilizados como método palestra, aula de campo e leitura de paisagem, desenvolvida pelo estagiário, orientados pelo professor supervisor. Este trabalho foi realizado para conceber as orientações curriculares, que entrelaçam-se nos conteúdos de Geografia e Educação ambiental para visualização de situações de ensino que podem ser desenvolvidas nas aulas. O conteúdo trabalhado com os alunos foi recursos fluviais, que atrelado a realidade dos discentes, o rio Capibaribe, localizado a 150 metros da escola, foi um instrumento fundamental para construção do conhecimento geográfico e para sensibilizar os educandos sobre a relevância dos rios para as sociedades humanas e para o ciclo hidrológico. Utilizando a interdisciplinaridade entre a educação ambiental e a Geografia, que e estão diretamente ligados, e através da problematização entre o espaço vivido e os elementos naturais, que compõem o meio ambiente, permite aos alunos desvendar outras percepções de natureza para que se tornem agentes transformadores na sociedade. Neste sentido, é necessário a realização de práticas educativas para a conscientização do cuidado com os rios, com o meio ambiente e a sua preservação.