O Programa de Rádio acompanhou a vida de todas as pessoas em nosso país, durante décadas, quando nem televisão se tinha, especialmente em lugares onde, no presente, as tecnologias digitais acontecem de forma gradativa. No cotidiano dos idosos, o rádio continua a ser a forma de as pessoas receberem, prontamente, notícias e informações, terem nele seu entretenimento, ocuparem seus ouvidos enfim, enquanto continuam ocupados com outras atividades. Neste limiar do século XXI, com o segmento idoso vivenciando o privilégio da longevidade, e aspirando a uma participação mais ativa na sociedade, uma pergunta se colocou de início: Será que um programa de rádio conseguiria mover os idosos para uma participação mais ativa, quanto a interagir com seu apresentador/locutor? Ou melhor dizendo: Participariam os idosos de forma colaborativa com uma mídia-rádio diretamente dirigida àqueles de sua faixa etária? Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo-explicativo, cujas respostas às questões abertas feitas aos idosos são analisadas segundo uma abordagem interacionista-gerontológica. Assim, um Programa de rádio com conteúdos específicos para ouvintes longevos é a proposta deste trabalho.