A violência contra a pessoa idosa, repercute questões individuais e sociais, caracterizando um problema de saúde. Objetivou-se se conhecer o que pensam pessoas de diferentes grupos etários sobre violência contra pessoa idosa. Pesquisa exploratória e qualitativa, realizado na cidade de João Pessoa/Paraíba/Brasil, com 150 sujeitos de ambos os sexos, divididos: grupo 1, 18 – 29 anos; grupo 2, 30 – 59 anos; grupo 3, 60 anos acima. Cada com 25 homens e 25 mulheres. Adotou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras: “Violência contra a pessoa idosa”. Processados por meio da análise semântica. O grupo 1, teve média de 24,06 anos, solteiro/a, 64%(32), escolaridade, 44%(22) ensino médio completo; grupo 2, média de 45,04 anos, 48%(24) casados, escolaridade, 38%(19) nível médio completo, 40%(20); grupo 3, 66,82 anos em média, casados 36%(18), escolaridade, 32%(16) nível médio completo. A análise do corpus textual, resultou em 3 classes semânticas: Classe 3 – Aspectos Relacionados aos Tipos de Violência, 33,09%(91) seguimentos de textos, representada principalmente por mulheres de 30 a 59 anos. Classe 1 – Dimensões Psicossociais sobre a Violência Contra Pessoa Idosa, 42,55%(117) formada principalmente por homens, viúvos. Classe 2 – Aspectos Psicoafetivos sobre a Violência Contra Pessoa Idosa, 24,36%(67), construídas principalmente pelos idosos. O conhecimento sobre a violência possibilita a criação de estratégias de prevenção, esse fato sugere uma reflexão sobre o impacto da violência na sociedade, indispensável para a prevenção dos casos de violência, reforça os cuidados primários e básicos, que garantam seus direitos.