Em todo o mundo, a população passa por um rápido processo de envelhecimento. Isso tem provocado, entre outras implicações, um aumento significativo na prevalência de demências. A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência e tem ganhado destaque pelo seu grande impacto socioeconômico. A DA é a enfermidade neurodegenerativa mais frequente associada à idade, tem um início insidioso e causa graves alterações cognitivas, sendo um dos problemas de saúde mais graves do mundo industrializado. Apesar de todos os esforços da comunidade científica, até o presente momento não existe cura para a DA e nem medicamentos aprovados que impeçam a progressão dos sintomas. Os fármacos até agora aprovados limitam-se ao atraso da sua evolução, conferindo apenas uma melhoria parcial e temporária do estado funcional do indivíduo. Diante do exposto, justifica-se a necessidade de elaboração de trabalhos que coliguem resultados de forma a sistematizar as possibilidades de tratamento farmacológico que proporcionam esperança de um (futuro) tratamento curativo. O objetivo desse trabalho foi revisar o tratamento farmacológico atual da DA em idosos. Os principais fármacos aprovados atualmente para o tratamento específico da DA são os inibidores da acetilcolinesterase. Além desses, pode-se citar a memantina. O tratamento atualmente disponível para a DA (donepezil, rivastigmina, galantamina e memantina) é sintomático e não desacelera ou previne a doença. No entanto, estes fármacos demonstraram benefícios modestos, mas consistentes, na cognição, atividades da vida diária e função global. Acredita-se que as recentes descobertas acerca dos mecanismos envolvidos na patogênese da DA levarão à descoberta de tratamentos mais específicos e eficazes.