Introdução:O aumento no número de idosos leva a necessidade de envolvê-los em uma participação social ativa, que possibilite a interação com todos os indivíduos.Nesse contexto a educação popular visa contribuir, de forma positiva, na interação social desse grupo etário, através de um ensino que valorize os saberes prévios dos alunos por meio de diálogos e trocas mútuas de saberes. Objetivo:relatar a experiência vivenciada como monitora em uma faculdade aberta à terceira idade.Metodologia:Trata-se de um projeto de extensão, com vivência em campo. Esse relato se baseia na experiência vivenciada como monitoras de uma Faculdade Aberta a Terceira Idade, no período compreendido entre Março e Novembro de 2015, no município de Petrolina, sertão de Pernambuco. Resultados e Discussão:Devido ao pouco tempo de existência da FATI, o número de alunos eram poucos, porém notava-se um interesse muito grande, frente à nova experiência que iniciavam em suas vidas. As idades dos mesmos variavam entre 50 e 70 anos, eram de classe social diversificada, e a maioria tinha o ensino médio completo, e eram mulheres. Os idosos eram bastante participativos nas aulas, traziam suas experiências relacionadas ao tema em discussão, ou seja, eles não só aprendiam como também ensinavam aos monitores, o que proporcionou um vínculo maior, e aumento no desejo de conhecimento por parte deles, contribuindo assim para melhoramento da autoestima, independência e autonomia. Conclusão:Diante da experiência vivenciada, concluímos que a inserção da pessoa idosa em contextos educacionais é de suma importância para promover uma velhice ativa e bem-sucedida. Todos os idosos relatavam em aula o quão significativa estava sendo a nova fase da vida, e mostrando que não há limite de idade para aprender novos conceitos.