INTRODUÇÃO: No panorama mundial, bem como nos países em desenvolvimento, a população idosa aumenta significativamente e o contraponto desta realidade aponta que o suporte para essa nova condição não evolui com a mesma velocidade. À medida que a população envelhece, aumenta a procura por instituições de longa permanência para idosos (ILPIS), e o Brasil não está estruturalmente preparado para receber essa demanda. A institucionalização pode trazer inúmeras consequências, entre elas a possibilidade de desencadear depressão, sendo essa uma importante causa de incapacidade, morbidade e sofrimento, trazendo prejuízos à qualidade de vida, interferindo diretamente na percepção de saúde do idoso. OBJETIVO: Relacionar a percepção de saúde em idosos institucionalizados com o estado de humor deprimido. MÉTODOS: Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética e Pesquisa do Centro Universitário Cesmac. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, de corte transversal, realizado em todas as instituições de longa permanência da cidade de Maceió, como critério de inclusão os idosos deveriam apresentar habilidade cognitiva para responder o questionário propostos para essa pesquisa. Para avaliação do estado de humor utilizou-se a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e para percepção de saúde o idoso era questionado quanto a sua auto avaliação, respondendo num modelo que segundo uma escala de Likert. Os dados foram analisados segundo modelo de regressão logística multivariada. RESULTADOS: Observou-se no modelo multivariado que houve associação da percepção positiva da saúde atual com as categorias do GDS, onde Indivíduos com a saúde boa/excelente apresentaram uma chance 80% menor de ter risco moderado/alto de depressão. CONCLUSÂO: Houve associação entre percepção de saúde e estado de humor deprimido, onde, a boa percepção associou-se a menores chances de desenvolvimento de quadros moderados ou graves de depressão.